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ELN liberta dois policiais e quatro civis sequestrados na Colômbia

(Arquivo) Soldados e policiais colombianos patrulham durante um "ataque armado" de três dias em todo o país convocado por guerrilheiros de esquerda do ELN em Medellín, Colômbia afp_tickers

O ELN, a última guerrilha reconhecida na Colômbia, libertou dois policiais e quatro civis sequestrados e os entregou neste domingo (14) em uma área de fronteira com a Venezuela, informou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR).

“Na manhã de hoje facilitamos a libertação de quatro civis e dois policiais que estavam na posse do Exército de Libertação Nacional (ELN) (…) em operações humanitárias realizadas no Norte de Santander (nordeste)”, afirmou o CICR no Twitter.

Os policiais Jhon Carlos Torres e Dayan Camilo Flórez estavam no poder dos rebeldes desde 31 de março, enquanto Besley Navarro estava sequestrada há quatro meses, disse a Defensoria do Povo (ombudsman) no Twitter.

Não foram informados detalhes sobre outros civis libertados.

Em nota, o CICR afirmou que “as seis pessoas estavam em condições de saúde adequadas”.

O fim dos sequestros é uma das condições impostas pelo presidente Iván Duque para falar de paz com o ELN, assim como o fim do restante das atividades que considera “criminosas”.

O ELN justifica o que chama de “retenções” de civis como parte de sua economia de guerra, que também inclui um “imposto” sobre traficantes de drogas e redes de exploração ilegal de minerais que operam territórios sob influência rebelde.

Reconhecida como a última guerrilha no país após o acordo de paz que levou ao desarmamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), o ELN conta com cerca de 2.300 combatentes e uma extensa rede de apoio em áreas urbanas.

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