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Equador julgará ex-presidente Correa à revelia por caso Odebrecht

O ex-presidente do Equador Rafael Correa, em 9 de outubro de 2019, em Bruxelas. afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 04. janeiro 2020 - 04:21
(AFP)

O ex-presidente Rafael Correa será julgado à revelia no Equador sob a acusação de ter recebido dinheiro ilegal da construtora Odebrecht para financiar sua campanha eleitoral em 2013.

Correa será julgado à revelia por corrupção passiva, um crime imprescritível no Equador, já que vive na Bélgica desde que deixou o cargo.

Segundo a acusação, Correa recebeu cerca de oito milhões de dólares de empresas, entre elas a Odebrecht, para financiar a campanha das presidenciais de 2013, em troca de concessões de obras.

A decisão de julgar Correa foi adotada nesta sexta-feira pela juíza Daniella Camacho, da Corte Nacional de Justiça (CNJ), e envolve outras vinte pessoas, incluindo ex-funcionários do governo e empresários.

Camacho também decidiu pelo julgamento do ex-vice-presidente Jorge Glas, que já cumpre pena de seis anos por receber subornos de 13,5 milhões de dólares da Odebrecht.

Glas foi reeleito em 2017 com o atual presidente, Lenín Moreno, mas perdeu o cargo em janeiro de 2018 exatamente por estar preso.

Uma condenação acabaria com a carreira política de Correa, já que a Constituição equatoriana impede a candidatura de qualquer sentenciado por corrupção, enriquecimento ilícito ou peculado.

Horas antes da decisão, Correa escreveu no Twitter: "Certamente nos levarão a julgamento por 'subornos'. É uma questão de tempo. Venceremos!".

Após a notícia, Correa qualificou a decisão de "palhaçada".

O ex-presidente socialista, que vive com a família na Bélgica, terra de sua mulher, acusou a juíza Camacho de agir exclusivamente "para impedir que apareça na cédula (eleitoral) em 2021".

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