Navigation

Estudos de anticorpos subestimam infecções por covid-19, diz pesquisa

Healthcare workers are seen at a walk-up Trabalhadores de saúde se preparam para dia de trabalho em centro de testes para a covid-19 em San Fernando, Califórnia, 24 de novembro de 2020 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 25. novembro 2020 - 21:07
(AFP)

Os estudos baseados na detecção de anticorpos no sangue para estimar a proporção de uma população que foi infectada pelo novo coronavírus são sem dúvida inferiores à realidade, pois os anticorpos vão desaparecendo do organismo gradativamente, segundo um informe público americano divulgado nesta quarta-feira (25).

Segundo o estudo dos Centros para a Prevenção e o Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a queda nos níveis de anticorpos não significa necessariamente que as pessoas corram o risco de voltar a se infectar, já que outras partes do sistema imunológico continuam em alerta e intervêm após a infecção inicial. Ainda se desconhece a duração real da imunidade.

Os estudos com anticorpos se tornaram rotina em muitos países, feitos em diferentes escalas, com amostras representativas, comunidades inteiras ou, frequentemente, a partir de amostras de bancos de sangue.

Estes exames ajudaram a obter a medida real da pandemia, além dos testes de diagnósticos, positivos apenas durante a infecção e não depois, e que de qualquer modo eram e continuam sendo muito raros em muitos locais e, no geral, não são feitos por pessoas sem sintomas.

Os CDC coletaram e analisaram o sangue de mais de 3.000 profissionais de saúde em 13 hospitais nos Estados Unidos entre abril e junho de 2020: 194 pessoas (6%) tinham anticorpos contra o novo coronavírus.

Aproximadamente dois meses depois, 156 deles voltaram a ser avaliados: em 94% deles, o nível de anticorpos tinha diminuído. Em 28%, o nível de anticorpos tinha caído abaixo do limite que geralmente indica uma infecção passada.

"Estes resultados sugerem que os testes sorológicos realizados em um momento sem dúvida subestimarão o número de pessoas que foram infectadas no passado pelo SARS-CoV-2, e que um exame sorológico negativo não exclui necessariamente uma infecção passada", resumem os autores do estudo.

Modificar sua senha

Você quer realmente deletar seu perfil?

Boletim de Notícias
Não foi possível salvar sua assinatura. Por favor, tente novamente.
Quase terminado… Nós precisamos confirmar o seu endereço e-mail. Para finalizar o processo de inscrição, clique por favor no link do e-mail enviado por nós há pouco

Leia nossas mais interessantes reportagens da semana

Assine agora e receba gratuitamente nossas melhores reportagens em sua caixa de correio eletrônico.

A política de privacidade da SRG SSR oferece informações adicionais sobre o processamento de dados.