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EUA e 19 países pedem 'restauração da democracia' na Venezuela

Um grupo de opositores ao governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em protesto convocado por líder da oposição Juan Guaido afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 16. fevereiro 2022 - 17:11
(AFP)

Os Estados Unidos, juntamente com 19 países e a União Europeia, realizaram uma reunião na qual mais uma vez pediram a "restauração da democracia" na Venezuela com eleições "livres" e a libertação de presos políticos, informou o Departamento de Estado dos EUA nesta quarta-feira (16).

Na reunião de coordenação de alto nível, realizada na terça-feira, os participantes reiteraram a necessidade de "uma solução negociada liderada pela Venezuela para restaurar a democracia" no país e insistiram na importância do diálogo lançado em 13 de agosto na Cidade do México, acrescenta a nota.

Os países apelam para retomar "com urgência as negociações inclusivas no México de boa fé", conforme contemplado no Memorando de Entendimento assinado, e pedem um acordo sobre um "órgão eleitoral independente e imparcial, com autoridade máxima" que atue como garantidor de um processo até 2024, quando estão marcadas as eleições presidenciais.

As negociações entre o governo e a oposição no México, iniciadas sob a supervisão da Noruega, foram suspensas em outubro pelo chavismo em repúdio à extradição para os Estados Unidos do empresário colombiano e principal aliado do presidente Nicolás Maduro, Alex Saab.

Os países participantes da reunião se declaram dispostos a rever as sanções caso se verifique "avanço significativo" nas negociações e se comprometem a lidar com "a grave situação humanitária" no país.

O fim das sanções econômicas internacionais, que cortaram os canais de financiamento do governo, é um dos principais pedidos do chavismo.

Segundo a ONU, mais de seis milhões de venezuelanos deixaram seu país nos últimos anos fugindo de uma grave crise, que piorou depois que Maduro chegou ao poder em 2013.

A reunião também abordou a necessidade de eleições presidenciais "livres e justas", a libertação imediata e incondicional de todos os detidos arbitrariamente, a independência das autoridades judiciárias e eleitorais, o direito dos partidos de participar do processo político, direitos e liberdade de expressão irrestritos e "fim das violações dos direitos humanos" na Venezuela.

Washington não reconhece a reeleição de Maduro em 2018 e considera o líder da oposição Juan Guaidó como presidente.

A União Europeia, embora não lhe dê o título de presidente, considera Guaidó o único interlocutor válido na Venezuela, mas mantém canais abertos com o governo Maduro.

Participaram do encontro Estados Unidos, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Panamá, Paraguai, Espanha, Austrália, Canadá, União Europeia, França, Alemanha, Itália, Japão, Nova Zelândia, Portugal , Suécia e Reino Unido.

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