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EUA pede libertação de ex-políticos do antigo governo interino na Bolívia

(ARQUIVOS) Nesta foto de arquivo tirada em 04 de fevereiro de 2021, o Secretário de Estado dos EUA Antony Blinken fala com funcionários do Departamento de Estado dos EUA durante a primeira visita do Presidente dos EUA Joe Biden (L) em Washington, DC. 27, 2021, estava "profundamente preocupado com os crescentes sinais de comportamento antidemocrático" na Bolívia e instou La Paz a libertar a ex-presidente interina Jeanine Anez e outros ex-funcionários presos por uma suposta tentativa de golpe. afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 27. março 2021 - 15:48
(AFP)

O governo dos Estados Unidos pediu neste sábado (27) a libertação de figuras importantes do antigo governo interino da Bolívia, presas e processadas por um suposto golpe de Estado contra o ex-presidente Evo Morales.

"Insistimos que o governo boliviano deixa claro seu apoio pela paz, a democracia e a reconciliação nacional com a libertação dos ex-políticos presos", disse o secretário de Estado, Antony Blinken, em um comunicado.

O chefe da diplomacia americana expressou a "profunda preocupação" dos Estados Unidos pelos crescentes sinais antidemocráticos e a politização do sistema judicial na Bolívia".

A ex-presidente interina, Jeanine Áñez, presa em 14 de março sob a acusação de "sedição", "terrorismo" e "conspiração", está em detenção preventiva em uma prisão de La Paz por um período de seis meses.

Na terça-feira foram adicionadas acusações por ter cometido "resoluções contrárias à Constituição e às leis, deixando de cumprir deveres, crimes contra a saúde pública e discriminação", destacou o secretário-geral da Procuradoria boliviana, Edwin Quispe.

Dois de seus ex-ministros também foram presos, ao mesmo tempo que foram emitidas ordens de prisão de outras figuras da oposição.

A Bolívia pediu na semana passada ao governo dos Estados Unidos para "não intervir" em seus assuntos internos, depois que o Departamento de Estado expressou "preocupação" com as prisões.

Áñez assumiu em novembro de 2019 de forma interina a presidência da Bolívia, por estar na linha de sucessão da administração do país no cargo de segunda vice-presidente do Congresso, após a renúncia de Evo Morales e de todos os cargos anteriores a ela.

Morales renunciou em meio a violentos protestos após acusações de suposta fraude eleitoral nas eleições de outubro do mesmo ano, em que o ex-presidente boliviano conquistou o direito a um quarto mandato consecutivo, e depois que militares e policiais o pressionaram para deixar o cargo. Os protestos antes e depois da saída de Morales deixaram 35 mortes.

Morales, que se exilou no México e depois na Argentina, retornou a Bolívia após a vitória de seu pupilo Luis Arce nas eleições de outubro de 2020, derrotando Áñez.

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