EUA pedem a Cuba libertação de jornalista acusado de espionagem
O governo americano apresentou um pedido às autoridades cubanas, nesta terça-feira, pela soltura do jornalista José Antonio Torres, detido em 2011 e condenado a 14 anos de prisão acusado de espionagem.
O porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner, mencionou hoje o caso de Torres, no início da campanha “Libertem a Imprensa”. Essa campanha diz respeito aos jornalistas ao redor do mundo que são vítimas de detenções arbitrárias, ou de ameaças.
Ao mencionar o caso, Toner disse que Torres foi preso depois que o jornal oficial Granma “publicou uma matéria dele sobre malversação de fundos na construção de obras públicas em Santiago de Cuba”.
“Esse é o tipo de jornalismo que promove a transparência e torna os governos responsáveis perante seu povo. Aproveitamos a oportunidade para pedir ao governo de Cuba que liberte o jornalista”, manifestou o porta-voz do Departamento de Estado.
Torres era jornalista do Granma e foi detido em 2011 depois de ter enviado uma carta para a então Seção de Interesses dos Estados Unidos em Havana, oferecendo informações sigilosas de segurança nacional.
Por essa razão, Torres foi acusado de espionagem e condenado a 14 anos de prisão.
A Comissão Cubana de Direitos Humanos e de Reconciliação Nacional inclui o nome de Torres entre aqueles considerados presos políticos na Ilha.