Navigation

EUA querem ajudar Colômbia a enfrentar 'atores' que apoiam Nicarágua, Venezuela e Cuba

Bob Menéndez, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 16. fevereiro 2022 - 23:14
(AFP)

Os Estados Unidos disseram que querem colaborar com a Colômbia diante dos "atores" que ajudam Nicarágua, Venezuela e Cuba, durante uma sessão no Senado nesta quarta-feira (16), na qual foi apresentado um projeto de lei que pretende designar o país como parceiro estratégico fora da Otan.

Bob Menéndez, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, anunciou na Câmara Alta que apresentará nos próximos dias o projeto bipartidário.

Os Estados Unidos e a Colômbia celebram em 2022 o bicentenário de suas relações bilaterais, após superarem "ombro a ombro alguns dos testes mais difíceis dos séculos XIX, XX e XXI", disse o chefe da diplomacia dos EUA para as Américas, Brian Nichols.

Para Nichols, a prioridade é “colaborar com a Colômbia para se defender contra as atividades malignas de atores estatais e não estatais que buscam cada vez mais oportunidades para corroer o consenso hemisférico sobre a importância do Estado de Direito e da governabilidade democrática”.

“Esses atores ajudam a Nicarágua, a Venezuela e Cuba”, disse, sem citar nomes, embora durante a sessão os nomes da Rússia e da China tenham surgido várias vezes, como países que intervêm na região.

Nichols elogiou que a determinação da Colômbia "não vacilou" diante da "violência terrorista e da ditadura brutal na vizinha Venezuela, que oferece abrigo e incentivo a grupos terroristas e criminosos e causou o êxodo de milhões de pessoas".

Ele garantiu que Washington apoia "a implementação integral" do acordo de paz de 2016 com a ex-guerrilha Farc, pois considera essencial para garantir a transição da Colômbia de 50 anos de conflito para "uma paz inclusiva e duradoura".

O projeto também reforça o apoio dos Estados Unidos ao tratado, "que continua sendo a melhor, ainda que imperfeita, ferramenta para construir a paz e a governabilidade democrática na Colômbia", afirmou Menéndez.

Seu objetivo é fortalecer a associação "em questões de segurança internacional e defesa, assim como direitos humanos e trabalhistas", além de criar um novo fundo empresarial para catalisar investimentos em empresas colombianas e "promover esforços para diversificar as cadeias de suprimentos dos Estados Unidos e deixar de depender da China”.

Modificar sua senha

Você quer realmente deletar seu perfil?

Boletim de Notícias
Não foi possível salvar sua assinatura. Por favor, tente novamente.
Quase terminado… Nós precisamos confirmar o seu endereço e-mail. Para finalizar o processo de inscrição, clique por favor no link do e-mail enviado por nós há pouco

Leia nossas mais interessantes reportagens da semana

Assine agora e receba gratuitamente nossas melhores reportagens em sua caixa de correio eletrônico.

A política de privacidade da SRG SSR oferece informações adicionais sobre o processamento de dados.