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Evo Morales expressa 'admiração' pelo candidato peruano Pedro Castillo

O candidato presidencial peruano pelo partido de esquerda Peru Libre, Pedro Castillo, durante o comício de encerramento de sua campanha em Lima, em 8 de abril de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 20. abril 2021 - 20:12
(AFP)

O ex-presidente boliviano Evo Morales expressou seu "respeito e admiração" pelo candidato de esquerda à Presidência do Peru, Pedro Castillo, favorito nas urnas para o segundo turno em 6 de junho, contra o direitista Keiko Fujimori.

"Saudamos e expressamos respeito e admiração por Pedro Castillo do Peru, que tem um programa (de governo) semelhante ao nosso", escreveu o ex-governante indígena no Twitter, que o parabenizou há mais de uma semana por alcançar o primeiro lugar na eleição.

Morales, próximo da Venezuela e de Cuba, e crítico dos Estados Unidos, destacou que o programa de governo de Castillo é semelhante à "revolução democrática e cultural pacífica" que afirma ter realizado em seu país de 2006 a 2019.

Além disso, disse que desenvolveu sua gestão de 14 anos "defendendo os recursos naturais e promovendo uma Assembleia Constituinte, em benefício do povo para que haja justiça social".

"Sucesso para Pedro Castillo, que propõe uma mudança no Peru", declarou Morales no Twitter, junto a uma foto sua com Castillo, sem especificar quando foi tirada.

Morales implementou uma política estadista que incluiu a nacionalização de empresas nos setores de hidrocarbonetos, mineração, telecomunicações, eletricidade e previdência, e aplicou uma série de benefícios sociais para as camadas mais pobres.

Ele também promoveu uma nova Constituição, aprovada em 2009, que mudou o nome de "República da Bolívia" para "Estado Plurinacional".

Castillo, um professor rural de 51 anos, lidera as intenções de voto com 42%, em comparação com 31% de Fujimori, de acordo com uma pesquisa divulgada na segunda-feira.

O candidato de esquerda levantou em sua campanha a intenção de promover uma nova Constituição, que priorizasse o papel do Estado na economia.

No entanto, destacou: "Respeitaremos esta Constituição Política até que o povo decida por meio de referendo."

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