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Ex-presidente panamenho Martinelli é investigado em caso de assédio em Maiorca

El expresidente de Panamá Ricardo Martinelli, habla con la prensa el 9 de agosto de 2019 en Ciudad de Panamá afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 17. março 2022 - 12:45
(AFP)

O ex-presidente panamenho Ricardo Martinelli está sendo investigado na Espanha por um caso de espionagem e assédio a uma mulher pelo qual foram detidas onze pessoas, quatro delas policiais, na ilha de Maiorca (Ilhas Baleares), informaram fontes oficiais nesta quinta-feira (17).

Segundo a imprensa espanhola, trata-se de uma mulher com quem Martinelli mantinha uma relação e a quem encomendou espionar quando estava de férias na ilha mediterrânea de Maiorca em julho de 2020.

"No total, onze pessoas foram presas, quatro delas da Guarda Civil, por fazer parte de um grupo criminoso e assediar uma mulher", cuja identidade não foi revelada nem sua relação com Martinelli, disse à AFP um porta-voz da Guarda Civil em Palma, capital de Maiorca.

Essas pessoas, detidas entre segunda e terça-feira, agiram "a pedido de uma pessoa do Panamá", disse o porta-voz, sem maiores detalhes.

Fontes jurídicas confirmaram à AFP que o ex-presidente Martinelli - que já está sendo julgado na Espanha por um caso de suposta corrupção - está sendo investigado por este caso.

A imprensa espanhola, que cita fontes da investigação, afirma que foi Martinelli quem encomendou espionar a mulher.

Os detidos, que se autodenominavam "Grupo Kougar", observaram e seguiram a mulher em Palma e nas praias que ela visitou, e até a espionaram em jet skis quando ela estava em um barco, segundo o jornal El Mundo.

A mulher descobriu e denunciou o incidente à polícia.

Dois dos detidos, um deles guarda civil, foram colocados em prisão preventiva e os outros foram libertados com medidas cautelares, como a retirada do passaporte, informou o Superior Tribunal de Justiça das Ilhas Baleares.

Martinelli, presidente panamenho entre 2009 e 2014, está sendo julgado na Espanha por supostamente receber propina da construtora espanhola FCC em troca de contratos de obras públicas durante seu governo.

Ao testemunhar por videoconferência em dezembro perante o Tribunal Nacional, uma alta jurisdição de Madri, o ex-presidente de 70 anos negou as acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.

Martinelli, apontado em várias investigações por corrupção durante seu governo, foi absolvido em novembro passado por um tribunal panamenho em um caso em que foi acusado de ter espionado ilegalmente opositores do Conselho de Segurança Nacional (CSN) durante seu mandato.

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