Navigation

Fiocruz pede registro definitivo da vacina AstraZeneca/Oxford contra a covid

O laboratório britânico AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pediram à Anvisa o registro definitivo de sua vacina contra o coronavírus para poder produzi-la em escala no país afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 30. janeiro 2021 - 02:03
(AFP)

O laboratório britânico AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pediram nesta sexta-feira (29) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro definitivo de sua vacina contra o coronavírus para poder produzi-la em escala no Brasil.

"Este é mais um passo fundamental no enfrentamento à pandemia e dará à população brasileira um amplo acesso à vacina, que será distribuída pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde", manifestou-se no portal da Fiocruz Nísia Trindade Lima, presidente da prestigiosa instituição científica, subordinada ao ministério da Saúde.

O pedido ocorre em meio a um recrudescimento da pandemia no Brasil e ao temor de que a nova variante surgida no Amazonas, que os cientistas suspeitam ser mais contagiosa, esteja se espalhando pelo resto do país.

Até agora, a Anvisa só tinha aprovado o uso emergencial de 2 milhões de doses importadas da Índia da vacina AstraZeneca/Oxford, que no Brasil (produzida no Brasil em conjunto com a Fiocruz) e de outros 10 milhões da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em associação com o Instituto Butantan, de São Paulo. Ambas exigem duas doses para garantir a imunização.

A Anvisa informou que tem 60 dias para analisar o registro definitivo da vacina de Oxford, mas que dará "total prioridade" à análise para concluí-lo "no menor tempo possível".

Com 212 milhões de habitantes, o Brasil iniciou há doze dias e de forma muito gradual sua campanha de vacinação, centrada primeiro no pessoal de saúde, nos idosos e na população indígena.

A Fiocruz aguarda a chegada do insumo proveniente da China para iniciar a produção das 100,4 milhões de doses que planeja entregar ao governo ao longo do primeiro trimestre - 50 milhões já em abril.

Segundo o acordo de transferência tecnológica assinado com a AstraZeneca, a partir do segundo semestre, a Fiocruz poderá produzir no Brasil a matéria-prima com a qual pretende fabricar outros 110 milhões de doses ao longo de 2021.

O Instituto Butantan, vinculado ao governo de São Paulo, tem um acordo similar com a Sinovac.

A União Europeia autorizou nesta sexta-feira a vacina da AstraZeneca, a terceira que pode ser distribuída na UE, além dos imunizantes dos laboratórios Pfizer/BioNTech e Moderna.

A permissão foi concedida no momento em que a AstraZeneca é alvo da indignação da UE, após anunciar que só poderia fornecer um quarto das doses que havia prometido no primeiro trimestre de 2021.

Com mais de 222.000 mortes pela covid-19, o Brasil é o segundo país mais enlutado do mundo pela pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos, e há quase dez dias vem registrando uma média móvel de mais de mil óbitos diários.

Modificar sua senha

Você quer realmente deletar seu perfil?

Não foi possível salvar sua assinatura. Por favor, tente novamente.
Quase terminado… Nós precisamos confirmar o seu endereço e-mail. Para finalizar o processo de inscrição, clique por favor no link do e-mail enviado por nós há pouco

Leia nossas mais interessantes reportagens da semana

Assine agora e receba gratuitamente nossas melhores reportagens em sua caixa de correio eletrônico.

A política de privacidade da SRG SSR oferece informações adicionais sobre o processamento de dados.