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Frequência cardíaca baixa em adolescentes pode ter relação com crimes violentos

(Arquivo) Meninos com uma baixa frequência cardíaca de repouso no final da adolescência correm um maior risco de se voltar para uma vida de crime violento quando adultos - é o que sugere um estudo publicado nesta quarta-feira afp_tickers

Meninos com uma baixa frequência cardíaca de repouso no final da adolescência correm um maior risco de se voltar para uma vida de crime violento quando adultos – é o que sugere um estudo publicado nesta quarta-feira.

As descobertas poderiam levar a formas mais sofisticadas para impedir que algumas pessoas entrem no crime antes que seja tarde demais.

Especialistas dizem que uma baixa frequência cardíaca de repouso ou é um indicador de um baixo nível de excitação psicológica crônico, o que pode levar algumas pessoas a procurar experiências estimulantes, ou um marcador de respostas enfraquecidas a estímulos aversivos e estressantes, o que pode levar a comportamentos imprudentes.

“Nossos resultados confirmam que, além de estar associada a comportamentos agressivos e antissociais na infância e adolescência, a frequência cardíaca aumenta o risco de comportamentos antissociais violentos e não-violentos na vida adulta”, concluem os autores.

Os resultados da pesquisa foram publicados pela edição online da revista JAMA Psychiatry.

Antti Latvala, do Karolinska Institutet, em Estocolmo, e da Universidade de Helsinque, na Finlândia, e co-autores estudaram dados sobre 710,264 homens suecos nascidos entre 1958-1991, que foram acompanhados por até 35,7 anos. A idade média destes homens era 18 anos quando tiveram a pressão arterial e a frequência cardíaca medidas.

Destes, 40.093 foram condenados por um crime violento durante os anos seguintes.

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