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Grupo de Lima preocupado com presença de aviões militares russos na Venezuela

Ministro das Relações Exteriores do Chile, Roberto Ampuero, no Congresso de Brasília, em 1º de janeiro de 2019 afp_tickers

O Grupo Lima, que inclui uma dúzia de países latino-americanos e o Canadá, manifestou preocupação com a presença de dois aviões militares russos na Venezuela e expressou sua “condenação a qualquer provocação” que ameace a paz regional, segundo um comunicado divulgado na terça-feira pela chancelaria argentina.

Os países do Grupo Lima “expressam sua preocupação pela chegada de dois aviões militares russos à República Bolivariana da Venezuela e, nesse sentido, reiteram sua condenação a qualquer provocação ou desdobramento militar que ameace a paz e a segurança na região”, diz o texto.

Além disso, o Grupo Lima renovou “seu apelo às nações que ainda mantêm laços de cooperação com o regime ilegítimo de Nicolás Maduro, para ajudar a facilitar a busca de soluções que abram caminho para a restauração da democracia e da ordem constitucional em Venezuela”.

Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia, que assinaram o comunicado, reconhecem como presidente interino da Venezuela Juan Guaidó, chefe do parlamento da maioria de oposição.

Guaidó denunciou nesta terça-feira que a presença de aviões e militares russos, chegados à Venezuela no último sábado, viola a Constituição do país.

Por outro lado, o Ministério das Relações Exteriores russo disse que “está expandindo sua cooperação com a Venezuela com total respeito à Constituição daquele país e com total respeito pela legalidade”, disse a porta-voz Maria Zajarova.

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