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Guatemala prorroga estado de calamidade apesar da redução da COVID-19

Trabalhadores com equipamento de proteção se preparam para desinfetar um veículo do lado de fora de uma igreja durante a celebração do Dia de São Cristóvão, na Cidade da Guatemala afp_tickers

A Guatemala prorrogou o estado de calamidade nacional por 30 dias, nesta quarta-feira (26), condição que limita alguns direitos da população, para conter os casos da COVID-19, que diminuíram nas últimas semanas – anunciou o governo.

O presidente Alejandro Giammattei argumentou que a medida é necessária para “retornar à vida produtiva e à reativação econômica”, quando o país superar a pandemia.

Afirmou também que a prorrogação do estado de calamidade visa a evitar um ressurgimento dos casos.

A decisão presidencial pretende entrar em vigor nesta quarta-feira, mas ainda deve ser aprovada pelo Congresso para ser mantida.

A medida limita liberdades de locomoção e de concentração, como manifestações, e está vigente desde o início de março, quando foram detectados os primeiros casos do vírus na Guatemala.

O presidente flexibilizou as restrições ao permitir o funcionamento do transporte público e a reabertura de restaurantes e de igrejas com medidas sanitária, mas continuam proibidas “todas as reuniões, atividades, ou eventos recreativos lúdicos, em entidades públicas e privadas”.

Também impôs um toque de recolher parcial e fechou as fronteiras para os estrangeiros.

A Guatemala registra até o momento 70.704 casos de COVID-19 e 2.662 mortes.

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