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Israel enviará doses de vacinas anticovid a palestinos e a Honduras

Paramédico israelense aplica vacina da Pfizer-BioNTech contra a covid-19 em jovem palestino no posto de controle Qalandia, entre Ramallah, na Cisjordânia, e Jerusalém oriental, 23 de fevereiro de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 23. fevereiro 2021 - 19:24
(AFP)

Israel anunciou nesta terça-feira (23) que enviará uma "quantidade limitada" de doses de vacinas contra a covid "não utilizadas" aos palestinos e para alguns países, como Honduras, que tem previsto abrir uma embaixada em Jerusalém.

"Israel recebeu muitas solicitações de ajuda de países que pedem vacinas", informou nesta terça em um comunicado o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, destacando que seu país não está em condições de aportar uma ajuda significativa antes de concluir sua campanha de vacinação.

Mas, graças a "uma quantidade limitada de vacinas não utilizadas, acumuladas no mês passado", Israel decidiu "ajudar o pessoal médico da Autoridade Palestina e vários países", enviando-lhes "uma quantidade simbólica de vacinas", acrescentou o comunicado.

A imprensa israelense citou em particular Honduras, que anunciou no ano passado a intenção de transferir sua embaixada para Jerusalém, como país candidato a receber doses de vacinas de Israel.

O gabinete do premier se recusou a fazer comentários sobre estas informações, mas uma fonte próxima ao caso declarou à AFP que Honduras seria um dos países beneficiados.

Israel, que tem o recorde mundial em percentual de habitantes vacinados, já administrou as duas doses da vacina Pfizer/BioNTech a três milhões de pessoas, quase um terço da sua população.

O Estado hebreu lançou em 19 de dezembro uma ampla e veloz campanha de imunização após um acordo com a Pfizer, que permitiu a Israel obter rapidamente milhões de doses em troca de dados biomédicos sobre o efeito da vacina.

Segundo as Nações Unidas e organizações não governamentais, Israel tem "a obrigação", como potência "ocupante", de "fornecer" vacinas aos 2,8 milhões de palestinos na Cisjordânia ocupada e aos 2 milhões de habitantes da Faixa de Gaza, sob bloqueio israelense.

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