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Itália bloqueia TikTok para usuários com idade não confirmada

(Arquivo) A empresa chinesa TikTok afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 22. janeiro 2021 - 19:41
(AFP)

A Itália anunciou na sexta-feira (22) que está bloqueando temporariamente o acesso ao aplicativo TikTok para usuários com idade não confirmada, medida tomada com urgência após a morte de uma menina que participava do perigoso "jogo do lenço" na plataforma para vídeos curtos.

A Autoridade para a proteção de dados pessoais indicou em comunicado que "bloqueia a rede social" chinesa imediatamente e até 15 de fevereiro, quando terá de responder aos pedidos do regulador italiano.

Isso significa que o TikTok está proibido de explorar "os dados de usuários cuja idade não tenha sido estabelecida com certeza absoluta", disse a autoridade independente.

A decisão ocorre horas após o anúncio da morte em Palermo, Sicília (sul), de uma menina de 10 anos, asfixiada ao participar de um desafio conhecido como "jogo do lenço", em que a indumentária é usada para reter a respiração, filmando a si mesma com seu celular no TikTok.

A inscrição da menina no aplicativo, muito popular entre os adolescentes, “não foi rejeitada pela empresa” apesar da sua idade, inferior ao mínimo de 13 anos estabelecido pela TikTok, destacou a Autoridade de Proteção de Dados.

O TikTok, de propriedade da empresa chinesa ByteDance, informou que está ajudando as autoridades nas investigações sobre possível "incitamento ao suicídio", embora não tenha "identificado qualquer conteúdo em seu site que pudesse ter encorajado a menina a participar deste desafio".

"A segurança da comunidade TikTok é nossa prioridade absoluta, por este motivo não permitimos nenhum conteúdo que encoraja, promove ou enalteça comportamento que possa ser perigoso", acrescentou a plataforma em um comunicado enviado à AFP.

O TikTok, que se tornou global em 2018, construiu seu sucesso meteórico em suas paródias, mensagens, danças curtas ou vídeos cômicos curtos.

A morte da menina provocou fortes reações na Itália e pedidos de uma melhor regulação das redes sociais.

"As redes sociais não podem se tornar uma selva onde tudo é permitido", disse Licia Ronzulli, presidente da comissão de proteção à infância do Parlamento italiano.

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