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Justiça nega estender prazo para substituir candidatura de Lula

(Arquivo) A presidente do TSE, Rosa Weber afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 10. setembro 2018 - 15:06
(AFP)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta segunda-feira um pedido para estender o prazo para o PT apresentar um substituto para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato às eleições de outubro, que termina nesta terça.

A presidente do TSE, Rosa Weber, considerou que o pedido "não se justifica" e confirmou que o Partido dos Trabalhadores tem até 19H00 de terça-feira para substituir o nome do líder da esquerda, favorito nas pesquisas até sua exclusão da corrida eleitoral em 1º de setembro.

Se descumprir o prazo, o PT poderá ficar de fora.

O candidato do partido à vice-presidência, Fernando Haddad, visto por muitos como potencial substituto de Lula, visitará o ex-presidente na prisão de Curitiba onde cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A expectativa entre as pessoas próximas a Haddad é que, nesta reunião, Lula resolva a questão de sua substituição, segundo fontes do PT.

O diretório nacional do partido se reunirá na terça-feira em Curitiba.

A candidatura de Lula foi invalidada pela "Lei da Ficha Limpa", que determina que nenhum condenado em segunda instância pode concorrer a cargos eleitorais.

Os advogados de Lula pretendiam que o prazo de substituição fosse prorrogado até 17 de setembro, quando o TSE deve se pronunciar sobre todos os casos relacionados às eleições, vinte dias antes do primeiro turno de 7 de outubro.

Rosa Weber também decidiu encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um recurso de Lula que busca invalidar a invalidação de sua candidatura.

Mas é muito improvável que o STF decida antes de terça-feira, quando expira o prazo para substituir o nome de Lula.

Lula, de 72 anos, foi condenado como beneficiário de um apartamento no litoral paulista oferecido por uma construtora em troca de mediações para obter contratos com a Petrobras.

O ex-presidente enfrenta cinco outros casos criminais, mas se declara inocente e denuncia uma perseguição judicial e midiática para impedi-lo de retornar ao poder.

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