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Londres descarta colaborar com presidente sírio para conter Estado Islâmico

O chanceler britânico, Philip Hammond afp_tickers

O chanceler britânico, Philip Hammond, afirmou nesta sexta-feira que seu governo não recorrerá ao presidente sírio, Bashar al-Assad, para frear a organização Estado Islâmico, um inimigo comum.

A aliança com o regime sírio não seria “prática, prudente ou útil”, afirmou Hammond à BBC, em resposta às declarações do antigo chefe do Estado-Maior britânico, Richard Dannatt, reclamando essa cooperação.

“Pode ser que acabemos, em alguns ocasiões, combatendo as mesmas pessoas, mas isso não nos converte em aliados”, acrescentou Hammond.

“Uma das primeiras coisas que se aprende no Oriente Médio é que o inimigo de meu inimigo não é meu amigo”, enfatizou.

Reino Unido, Estados Unidos e França, entre outros, exigiram que Assad abandone o poder e abra um processo de transição democrática depois de quase 45 anos de governo ditatorial de sua família, e depois de três anos de uma guerra civil que já custou a vida de 190.000 pessoas.

No entanto, a decapitação do jornalista americano Jim Foley pelo Estado Islâmico e o avanço no Iraque desta organização jihadista que começou operando na Síria contra o regime Assad fez com que muitas pessoas passassem a falar de uma colaboração com um objetivo comum de deter os radicais.

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