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México pode receber vacina contra covid-19 em dezembro

Pfizer/BioNTech pedirão nesta sexta autorização vacina contra covid-19 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 24. novembro 2020 - 17:51
(AFP)

O México poderá receber as primeiras vacinas para a covid-19 desenvolvidas pela Pfizer e BioNTech em dezembro, caso os processos para sua aprovação sejam cumpridos dentro dos prazos esperados, anunciou o chanceler mexicano Marcelo Ebrard nesta terça-feira (24).

A Pfizer, sediada nos EUA, e seu parceiro alemão BioNTech solicitaram na sexta-feira a aprovação urgente de sua vacina contra o novo coronavírus nos Estados Unidos. As autoridades sanitárias mexicanas devem receber todas as informações sobre o fármaco na quarta-feira.

"Se tudo isso acontecer como dissemos e a autoridade reguladora considerar que a aprova, como esperamos que seja aprovada nos Estados Unidos e na Europa, o México também iniciará seu processo em dezembro" para aplicar a vacina, anunciou Ebrard na conferência presidencial manhã.

Espera-se que a vacina esteja disponível em meados de dezembro nos Estados Unidos e alguns dias depois pode chegar ao México, explicou o ministro das Relações Exteriores.

Essa vacina, que deve ser mantida em temperaturas de 70 graus Celsius negativos, pode levar cerca de três dias para chegar ao país por via aérea, depois de sair do laboratório nos Estados Unidos ou na Europa.

Seria preciso um dia inteiro para o trâmite alfandegário e depois se enviaria aos centros de distribuição para iniciar sua aplicação, segundo o governo.

O México, com 129 milhões de habitantes, já tem um plano preliminar de vacinação, com o qual prevê aplicar gratuitamente 10 milhões de doses mensais assim que for possível sua comercialização em larga escala. Os primeiros a recebê-la serão os profissionais de saúde e pessoas vulneráveis.

O governo mexicano tem convênios de pré-compra de vacinas com a Pfizer/BioNTech, a chinesa CanSino Biologics e a britânica AstraZeneca, que também envasará no México o fármaco, que será produzido na Argentina e será distribuído em países da América Latina.

A organização internacional Anistia Internacional (AI) exigiu nesta terça ao governo mexicano que torne públicos os acordos que tem com os laboratórios, inclusive o preço por dose.

"É urgente que o México publique os acordos" que tem com laboratórios, inclusive a Pfizer, "para que o preço por dose, o custo de desenvolver vacinas e a tecnologia usada na produção seja de conhecimento público", acrescentou a AI em um comunicado.

O México contabilizava na segunda-feira 1.049.358 casos confirmados e 101.926 falecidos com o novo coronavírus.

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