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México registra sua semana mais letal na pandemia de covid-19

Paramédico transfere paciente com covid-19 para uma sala de emergência em Naucalpan, México, em 7 de janeiro de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 15. janeiro 2021 - 00:11
(AFP)

O México registra a semana com a maior letalidade de toda a pandemia de covid-19, com uma média de 990 casos diários desde 7 de janeiro passado, segundo as mais recentes cifras oficiais.

Nos últimos sete dias, o país, de 128 milhões de habitantes, acumulou 6.930 óbitos, com um máximo histórico de 1.314 na terça-feira.

Até a quarta tinha sido contabilizado um total de 136.917 mortos e 1.571.901 contágios.

Trata-se do quarto país com mais mortos em números absolutos por covid-19 e o décimo oitavo na relação por 100.000 habitantes, de acordo com uma base de dados da AFP, alimentada com estatísticas oficiais.

Após um período de relativa estabilização, a curva de mortalidade voltou a subir no fim de 2020 e se acelerou em janeiro.

Até sábado passado, a média diária de mortes mais elevada havia sido de 800, entre 21 e 27 de junho.

Assim como tem acontecido em outros países, os mexicanos estão pagando a conta da flexibilização das medidas restritivas por parte das autoridades e dos excessos das festas de fim de ano.

"Desde o fim de novembro perdeu-se o controle da atividade social e as pessoas começaram a sair exageradamente às ruas fazer compras e outras atividades que propiciam o contágio", disse à AFP o epidemiologista Malaquías López.

As infecções também atingiram um máximo, com média de 13.152 casos diários na última semana.

Consequentemente, o sistema de saúde está saturado, especialmente na Cidade do México, com nove milhões de habitantes e onde até a quarta-feira haviam morrido 24.105 pessoas.

A ocupação hospitalar na capital chegou a 91%, segundo a secretaria de Saúde, com um total de 7.013 pacientes, dos quais 1.782 estão intubados.

Por causa disso, o governo da cidade anunciou nesta quinta um plano de atendimento domiciliar a doentes que não precisem de internação, que inclui o fornecimento de oxigênio e monitoramento de especialistas dos setores público e privado.

A região metropolitana do Vale do México, que abrange a capital e onde vivem 23 milhões de pessoas, restringiu as atividades não essenciais em 18 de dezembro, ao ser declarado o alerta máximo sanitário.

Este nível de risco, conhecido como sinal vermelho, vigora em cinco dos 32 estados do país, dos quais 21 estão em sinal laranja, o segundo na escala.

O repique da pandemia ocorre enquanto avança a vacinação contra a covid-19 no pessoal de saúde destinado ao atendimento de pacientes vítimas da doença.

Até a quarta-feira, receberam a primeira dose um total de 234.888 trabalhadores (0,18% da população). Em 2019, o México contava com 964.800 trabalhadores do setor da saúde.

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