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Maduro diz que EUA decidiram um 'plano de guerra' para Venezuela

(Arquivo) O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, durante uma coletiva de imprensa com membros da imprensa estrangeira no palácio Miraflores, em Caracas afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 07. março 2020 - 01:12
(AFP)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta sexta-feira um suposto plano dos Estados Unidos para desencadear um conflito para justificar uma intervenção militar na Venezuela com a ajuda dos vizinhos Colômbia e Brasil.

"Da Casa Branca, um plano foi decidido para levar a guerra à Venezuela ... para escalar um conflito violento e armado e justificar uma invasão", disse Maduro durante um ato no palácio presidencial de Miraflores.

Segundo Maduro, que geralmente acusa Washington de forjar planos contra seu governo, o presidente americano, Donald Trump, deu a ordem para "encher a Venezuela de violência" com o apoio do líder da oposição Juan Guaidó, a quem ele chama "fantoche".

"Um plano de guerra foi decidido para a Venezuela na Casa Branca, é por isso que Trump leva o fantoche Guaidó para lá e o envia para executar tarefas de desestabilização", disse Maduro.

Os Estados Unidos estão à frente de mais de 50 países que não reconhecem o segundo mandato de Maduro, considerando-o "ilegítimo" e apontam Guaidó, chefe do Parlamento, como presidente interino.

Em fevereiro, violando a proibição de deixar o país, Guaidó foi recebido por vários líderes mundiais, incluindo Trump, que então disse que a "tirania" de Maduro será "esmagada".

Maduro envolveu nesse suposto plano de Washington, os governos da Colômbia e do Brasil, cujo presidente Jair Bolsonaro será recebido neste fim de semana por Trump e assinará um acordo de defesa com os Estados Unidos.

"E agora, Jair Bolsonaro foi convidado à mansão Donald Trump em Miami, a única questão: empurrar o Brasil para um conflito armado com a Venezuela, é o único problema que ele tem com Jair Bolsonaro, e da Venezuela nós o denunciamos", afirmou Maduro.

O líder venezuelano lançou uma acusação semelhante contra o presidente colombiano, Iván Duque, que nesta semana se encontrou com Trump na Casa Branca.

Nesta semana, o Brasil ordenou a retirada de "todos" seus diplomatas e funcionários da Venezuela.

Depois de afirmar ter "informações em primeira mão", Maduro convocou as Forças Armadas e o "povo" para ficarem "prontos para o combate!".

O líder também se referiu a uma campanha contra as sanções impostas pelos Estados Unidos contra a Venezuela e lançada por seu vice-presidente Delcy Rodríguez.

"Vamos abraçar esta campanha", gritou Maduro, enquanto ordenava distribuir informações sobre "sanções criminais" em "todos os quartéis" e escolas.

"Até o último soldado deve estudar os folhetos ... e estar ciente de que estamos enfrentando a agressão mais criminosa, brutal e racista na história da Venezuela nos 200 anos da república", declarou aos membros da liderança militar presentes no ato.

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