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Maduro pede que seus militares 'limpem seus fuzis' diante de um grupo de comando criado na Colômbia

Presidente Nicolás Maduro fala em entrevista coletiva no palácio presidencial de Miraflores, no dia 17 de fevereiro afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 17. fevereiro 2021 - 20:41
(AFP)

O presidente venezuelano Nicolás Maduro ordenou às Forças Armadas que limpassem os "canos dos fuzis" nesta quarta-feira (17), depois que a Colômbia anunciou um comando de elite para combater grupos insurgentes que, segundo o presidente Iván Duque, se refugiam na Venezuela.

"Disse às Forças Armadas que respondessem com força às declarações imprudentes de Iván Duque sobre a Venezuela, que as contestem e limpem os canos de nossos fuzis no plano que temos que responder se Iván Duque se atreve a violar a soberania da Venezuela", afirmou Maduro em uma entrevista coletiva com jornalistas internacionais.

"Se Iván Duque se atreve a tocar em um milímetro do território venezuelano, não enlouqueça, Iván Duque! Conheça seus limites e respeite a Venezuela", lançou Maduro, cujo mandato é desconhecido pelo governo Duque, que em vez reconhece o líder oposicionista Juan Guaidó.

O presidente chavista também destacou que as denúncias sobre a presença de insurgentes no país caribenho são uma "repetição" que busca desviar a atenção dos "graves problemas" do país vizinho.

As declarações de Maduro seguem o anúncio de um comando de elite para combater guerrilheiros dissidentes das FARC, rebeldes do ELN e narcotraficantes que será lançado em 26 de fevereiro e entrará em "operação plena" em maio.

"É claro que na Venezuela muitos deles estão protegidos porque o Cartel dos Sóis está ao lado de Nicolás Maduro, realizando operações de narcotráfico", ressaltou Duque em 8 de fevereiro.

Durante o anúncio, Duque não mencionou ações diretas ou encobertas em território venezuelano.

Dissidentes, ELN e gangues de narcotraficantes de origem paramilitar lutam atualmente pelas rotas de exportação de cocaína, mineração ilegal e extorsão na Colômbia, que atravessa a pior onda de violência desde o desarmamento das FARC.

A Venezuela rompeu relações com a Colômbia em fevereiro de 2019, depois que Duque reconheceu Guaidó como presidente interino daquele país.

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