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Ministro da Defesa venezuelano pede que militares aguentem "tormenta" por sanções dos EUA

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (C), discursa ao lado do Ministro da Defesa , Vladimir Padrino (E), em Carabobo, em 21 de maio de 2019 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 30. maio 2019 - 21:21
(AFP)

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, pediu nesta quinta-feira aos militares do país que suportem a "tormenta" causada pelas sanções dos Estados Unidos.

"Para este vendaval, esta tormenta que está nos atingindo (...) é necessário que todos fiquem firmes (...), é preciso nos proteger bem, até que esta tormenta passe, e aí veremos como nós suportamos", disse Padrino.

O líder militar acusou Washington de "bloquear" as Forças Armadas venezuelanas com sanções, mas garantiu que os militares estão buscando alternativas para adquirir os insumos destinados à "qualidade de vida para a tropa".

Padrino liderou uma ação na Base Aérea Teniente Luis del Valle García, em Barcelona, estado Anzoátegui, (nordeste), na qual entregou aos militares material de limpeza, pneus, colchões e tanques para armazenar água.

Em 2006, os Estados Unidos proibiram a venda de armas americanas à Venezuela, alegando falta de cooperação na guerra contra o terrorismo. Recentemente, em 2017, foram impostas sanções financeiras ao país e no dia 28 de abril estabeleceu um embargo ao petróleo venezuelano.

Diante da pior crise da história recente da Venezuela, Padrino pediu às Forças Armadas para "trabalhar o triplo (...) porque o inimigo é três vezes superior, até cinco vezes superior".

É preciso "ser criativo, usar a imaginação, buscar coisas novas para superar (a crise) sem cair na ilegalidade e nos erros, com muito critério. Nós estamos destinados à vitória", destacou Padrino.

As Forças Armadas são apontadas como o principal base de apoio do governo de Nicolás maduro, e as declarações do ministro surgem um mês depois da fracassada tentativa de rebelião de um pequeno grupo de militares, apoiada pelo opositor e autoproclamado presidente interino Juan Guaidó.

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