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Nona pena de prisão perpétua para torturador da ditadura argentina

O ex-chefe da polícia de Buenos Aires Miguel Etchecolatz durante seu julgamento por crimes contra a humanidade cometidos no centro clandestino de detenção La Cacha em La Plata, Argentina, em 6 de junho de 2014 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 13. maio 2022 - 22:48
(AFP)

O ex-chefe da polícia Miguel Etchecolatz, um dos torturadores mais emblemáticos da ditadura argentina (1976-1983), recebeu nesta sexta-feira (13) sua nona sentença de prisão perpétua por crimes contra a humanidade, informou uma fonte judicial.

O Tribunal Oral Federal 1 de La Plata o condenou à prisão perpétua junto com o ex-policial Julio César Garachico por sequestro, tortura e assassinato de sete pessoas ocorridos no centro de detenção clandestino conhecido como "Pozo de Arana", que funcionava em La Plata, a 60 km ao sul da capital argentina.

"Foram crimes contra a humanidade e assim devem ser qualificados", disse o presidente do tribunal, Andrés Basso, ao ler a sentença.

Etchecolatz, de 93 anos, cumpre sua pena no presídio de Ezeiza e não assistiu a leitura do veredicto por estar internado com um quadro febril. Também não esteve presente Garachico, de 81 anos, que cumpre prisão domiciliar em Mar del Plata.

O tribunal concedeu à Garachico o benefício de permanecer sob prisão domiciliar, o que gerou repúdio dos presentes na sala que, aos gritos de "prisão comum, perpétua e efetiva", tiveram que ser retirados.

Além das condenações, o tribunal ordenou a criação de um memorial no local onde funcionava o presídio clandestino de Arana, assim como escavações em busca de restos humanos em uma fazenda próxima onde funciona uma propriedade do Exército.

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