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Obama rejeita uso excessivo da força policial no Missouri

O presidente americano, Barack Obama, comenta a situação de Ferguson, onde tumultos marcam a revolta pela morte de um jovem negro por um policial em 9 de agosto, na Casa Branca. afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 18. agosto 2014 - 22:45
(AFP)

O presidente americano, Barack Obama, pediu novamente moderação diante das manifestações em Ferguson (Missouri), onde um jovem negro foi morto por um policial em 9 de agosto, provocando um grande número de protestos.

"Está claro que a imensa maioria da população se manifesta pacificamente", disse Obama na Casa Branca, estimando que não há desculpa para o uso excessivo da força policial.

Na entrevista coletiva, Obama também considerou que o uso dos militares da Guarda Nacional, decidido mais cedo pelo governador do Estado, deve ser "limitado".

"Vou garantir nos próximos dias que isso ajude, em vez de agravar a situação em Ferguson".

Obama pediu que a população se manifeste com calma: "posso entender a paixão e a raiva surgidas da morte de Michael Brown (...), mas saquear lojas e atacar a polícia só vai contribuir para aumentar a tensão e enfraquecer a justiça, em vez de fortalecê-la".

O presidente destacou que continuará sendo "prudente" sobre a investigação em curso, e abordou a questão das desigualdades raciais nos Estados Unidos, opinando que ainda há um longo caminho a se percorrer com as comunidades "que estão isoladas, sem esperança e sem perspectivas econômicas".

"Em numerosas comunidades, os jovens de cor têm mais possibilidades de terminar na prisão ou diante de um tribunal do que ir para a universidade ou ter um bom emprego".

"Fizemos progressos extraordinários, mas não obtivemos o progresso suficiente", concluiu Obama.

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