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OEA pede a Maduro que tranquilize colombianos que vivem na Venezuela

O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, discursa em Tegucigalpa, Honduras, no dia 8 de agosto de 2015 afp_tickers

O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, pediu neste sábado ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que tranquilize os colombianos que vivem na Venezuela, com a reunificação das famílias separadas pela crise bilateral.

Durante uma visita à fronteiriça cidade colombiana de Cúcuta, onde chega a maior parte dos afetados pela crise, Almagro se dirigiu a seu “amigo” Maduro, dizendo que é muito importante que o governo venezuelano acalme dos milhões de colombianos que vivem na Venezuela.

A atual crise entre Colômbia e Venezuela foi desatada há cerca de três semanas, depois que Maduro fechou a fronteira e deportou pelo menos 1.355 colombianos.

Almagro, que viajou para verificar a situação humanitária decorrente das expulsões, pediu durante uma coletiva de imprensa que a chanceler colombiana, María Ángela Holguín, que os dois países trabalhem pela “reunificação” das famílias separadas na fronteira.

“É importantíssima a definitiva reunificação familiar. Nós pedimos à Colômbia a sistematização dos casos pendentes de reunificação familiar (…) e pedimos à Venezuela a mais rápida solução para esse flagelo, para esse esse problema”, disse Almagro.

“A OEA vai atuar na dimensão humanitária e dos direitos humanos, apoiando-se nos instrumentos que tem: a Comissão Interamericana de Direitos Humanos ou visitas, como esta”, explicou.

A crise fronteiriça começou em 19 de agosto com o fechamento da fronteira por Maduro, depois de um ataque a militares venezuelanos durante uma operação anti-contrabando, que o mandatário atribuiu a “paramilitares colombianos”.

A tensão aumentou há pouco mais de uma semana, quando os dois países chamaram seus embaixadores para consultas.

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