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OMS descarta evidência da presença do ebola na Costa do Marfim

Agente sanitário da Costa do Marfim usa traje de proteção para desinfetar uma instalação na cidade de Cocody, em 16 de agosto de 2021 afp_tickers

Não há “nenhuma evidência” da presença do vírus ebola na Costa do Marfim, após novas análises do Instituto Pasteur de Lyon, na França, em amostras de uma jovem guineana, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (31).

A jovem foi apresentada pelas autoridades marfinenses como infectada em meados de agosto.

“Com os novos resultados obtidos pelo laboratório de Lyon, a OMS considera que a paciente não tinha o vírus ebola e análises mais extensas sobre a causa de sua doença estão em andamento”, disse a organização em um comunicado.

A jovem de 18 anos foi equivocadamente considerada o primeiro caso confirmado de ebola na Costa do Marfim desde 1994. Saindo de Lade, no norte da Guiné, ela viajou de ônibus para Abidjan, uma viagem de cerca de 1.500 km por uma região florestal que este ano registrou um surto de ebola.

O ebola, transmitido pelo contato próximo com fluidos corporais, é uma doença viral fatal que causa febres intensas e, nos casos mais graves, sangramento incontrolável.

Este ano, casos de ebola foram detectados na Guiné e na República Democrática do Congo.

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