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ONU e EUA comemoram saída de Maliki do governo iraquiano

O representante especial da ONU em Bagdá, Nickolay Mladenov, concede uma entrevista coletiva em 19 de julho de 2014, na cidade iraquiana de Najaf. afp_tickers

O representante especial da ONU em Bagdá, Nickolay Mladenov, chamou nesta sexta-feira de “passo histórico” a decisão do primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, de deixar o cargo.

“A decisão de Maliki de permitir a formação de um novo governo o quanto antes demonstra uma dimensão de estadista e um compromisso com o processo democrático e com a Constituição”, considerou Mladenov em um comunicado. “Isso permitirá (ao país) dar outro passo histórico: uma transição pacífica de governo em um país que sofreu com tantas mortes e violência”, acrescenta.

O representante especial da ONU em Bagdá, Nickolay Mladenov, chamou nesta sexta-feira de “passo histórico” a decisão do primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, de deixar o cargo.

“A decisão de Maliki de permitir a formação de um novo governo o quanto antes demonstra uma dimensão de estadista e um compromisso com o processo democrático e com a Constituição”, considerou Mladenov em um comunicado.

“Isso permitirá (ao país) dar outro passo histórico: uma transição pacífica de governo em um país que sofreu com tantas mortes e violência”, acrescentou.

Na mesma linha, a Casa Branca comemorou a decisão de Maliki, considerando-a “um grande passo à frente” para o Iraque.

Aplaudindo a decisão de Maliki, a conselheira de Segurança Nacional dos EUA, Susan Rice, destacou que o novo primeiro-ministro, Haidar al Abadi, recebeu mensagens de apoio “do mundo inteiro”.

“É animador, e esperamos que isso permita situar o Iraque em um novo caminho e unir seu povo contra a ameaça que representa o Estado Islâmico”, acrescentou.

“Anuncio hoje diante de vocês (…) a retirada da minha candidatura em favor do irmão Haidar al Abadi”, declarou Maliki, ao lado do sucessor.

Há vários dias, a Casa Branca pede ao xiita Maliki que deixe o governo, após oito anos no poder, e ceda espaço para permitir que seu sucessor coloque o país em ordem.

“Nesses últimos anos, os iraquianos não trabalharam juntos. A população sunita não foi levada em conta o suficiente. Isso causou uma perda de confiança em certas regiões do Iraque e nas forças de segurança iraquianas”, declarou o conselheiro adjunto de Segurança Nacional de Obama, Ben Rhodes, referindo-se à marginalização de representantes da minoria sunita em um governo inclusivo.

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