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Panamá aprova uso emergencial de vacina da Pfizer e retoma quarentena

Paramédicos atendem na capital paciente de 52 anos infectado com o novo coronavírus afp_tickers

O Panamá, país centro-americano com mais infectados pelo novo coronavírus, anunciou nesta terça-feira que aprovou o uso emergencial da vacina da Pfizer contra a Covid-19, embora a mesma não vá estar disponível antes de 2021 no país, que irá instaurar uma quarentena de fim de ano para conter a pandemia.

“Recebemos a chamada dos diretores da Pfizer perguntando se estávamos prontos para implementar a vacina e, com orgulho, comunicamos que sim”, informou a vice-ministra da Saúde, Ivette Berrio. O Ministério da Saúde detalhou em comunicado que “aprovou-se o uso emergencial da vacina da Pfizer”, amparando-se em leis locais que lhe permitem acelerar a burocracia.

“O Estado adiantou os trâmites para a sua aquisição, levando em conta que a Pfizer, após receber o aval da americana FDA para a comercialização de sua vacina, dará prioridade aos países que estejam preparados e assinarem o acordo de aquisição”, explica o texto. Segundo a vice-ministra, o país espera receber o primeiro lote de vacinas no primeiro trimestre do ano que vem.

No mês passado, o Panamá, país de 4,2 milhões de habitantes, havia anunciado negociações para a compra de 3 milhões de doses da vacina da Pfizer e mais de 1 milhão de doses do imunizante da AstraZeneca.

O governo panamenho também anunciou uma quarentena total entre 25 e 28 de dezembro e entre 1º e 4 de janeiro. O acesso às praias será bloqueado entre 23 de dezembro e 4 de janeiro, o toque de recolher foi ampliado de 19h até as 5h e foi decretada uma lei seca noturna a partir da próxima semana, até a primeira semana de janeiro.

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