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Panamá receberá primeiro lote reduzido de vacinas da Pfizer

Paramédicos atendem um homem de 52 anos com diagnóstico de covid-19, com dificuldade respiratória, na cidade de Cerro Viento, na Cidade do Panamá, em 14 de dezembro de 2020. afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 19. janeiro 2021 - 22:12
(AFP)

O Panamá receberá nesta quarta-feira as primeiras 12.840 doses da vacina da Pfizer contra a covid-19, remessa bem menor do que o esperado, devido ao anunciado atraso global nas entregas pelo laboratório.

"O lote chegará de avião na quarta-feira, dia 20, às 02:00 (05:00, horário de Brasília) ao Aeroporto Internacional de Tocumen", revelou o Ministério da Saúde em comunicado divulgado nesta terça-feira (19).

Segundo a nota, a Pfizer informou o Panamá na segunda-feira que neste primeiro carregamento serão 12.840 doses de vacinas e não as 40.000 que, segundo o governo panamenho, a multinacional havia prometido entregar inicialmente antes de 25 de janeiro.

O governo panamenho afirmou que a Pfizer garantiu que o menor embarque se deve a obras em sua fábrica de produção, o que limitará o fornecimento para a Europa e países da América Latina.

“A Pfizer informou que em 15 de fevereiro deste ano, quando retomar a produção, os embarques serão acelerados para que as 450.000 doses acordadas para o Panamá sejam recebidas no primeiro trimestre de 2021”, acrescentou o comunicado.

O Panamá espera receber do laboratório Pfizer / BioNtech 3 milhões de doses da vacina em etapas, no âmbito de um contrato de 36 milhões de dólares.

Com a chegada das doses, o Panamá se tornará o segundo país da América Central a receber uma vacina contra o novo coronavírus, depois da Costa Rica.

No total, o país espera receber 5,5 milhões de doses de três laboratórios diferentes, pelas quais pagará 55 milhões de dólares.

O Panamá, com 4,2 milhões de habitantes, tem o maior número de infecções por covid-19 da América Central, com quase 300.000 casos acumulados e 4.828 mortes.

O país encontra-se em meio a um novo surto da pandemia. A situação levou o governo a considerar o aluguel de contêineres refrigerados para preservar os corpos diante do colapso de necrotérios e hospitais.

As autoridades também tiveram que montar diversas estruturas temporárias, como um hospital inacabado construído pela espanhola FCC, do magnata mexicano Carlos Slim, instalar hospitais de campanha e contratar médicos cubanos para cuidar dos doentes.

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