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Paraguai alivia quarentena e restrições contra a covid-19

Pessoas respeitam o distanciamento social enquanto aguardam a doação de refeições oferecidas por voluntários durante a pandemia de covid-19, em Ita, Paraguai, 29 de junho de 2020 The government of Paraguayan President Mario Abdo Benitez announced on the weekend the end of the formal quarantine in the country starting on October 5, 2020, and an easing in the restrictions to prevent the spread of COVID-19. afp_tickers

O governo do presidente Mario Abdo Benítez anunciou neste fim de semana o fim da quarentena sanitária formal no Paraguai e um alívio das restrições adotadas para prevenir a expansão da covid-19.

“Desde a segunda-feira entrará em vigor um modo seguro de viver que não é outra coisa que aprender a conviver com a covid-19, sempre que o fizermos sem medo, mas com muito respeito”, disse o ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, a jornalistas.

Ele sustentou que as quatro fases da quarentena sanitária, aplicadas até agora “tiveram um impacto positivo”, com maior ou menor intensidade.

O último boletim oficial reportou 43.452 casos acumulados desde o aparecimento do primeiro em 7 de março passado, cifras que posicionam o Paraguai como um dos países menos afetados pela pandemia na região. O número de mortos chegou a 913.

Mazzoleni disse que o Paraguai “se encontra no platô da pandemia” e previu que a partir deste mês os casos começarão a decair.

O governo deu luz verde a eventos sociais, embora com estritos protocolos e limites de assistentes: não poderão superar as 30 pessoas em uma etapa experimental de 15 dias e haverá limitações no consumo de bebidas alcoólicas.

A partir de novembro serão liberados eventos com até cem participantes e a partir de 9 de dezembro poderão se estender até 150 pessoas, em ambos os casos segundo se realizarem em espaços abertos ou fechados. “A partir desta data será permitido dançar e consumir bebidas”, explicou.

Além disso, por enquanto as autoridades sanitárias recomendaram reuniões familiares limitadas a 12 pessoas.

O diretor da Vigilância em Saúde, Guillermo Sequera, explicou que a nova estratégia aponta à adaptação da cidadania às medidas sanitárias básicas, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a lavagem frequente das mãos.

“Serão mantidas também as medidas para as atividades profissionais, como o trabalho coletivo e em grupos por turnos”, destacou.

Em 13 de novembro será feita uma avaliação para estabelecer novas medidas em função da situação de expansão ou recuo do vírus.

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