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Peru ultrapassa a marca dos 7.000 mortos por COVID-19

Familiares e amigos de pessoal médico que morreu vítima do novo coronavírus contraído durante o trabalho na linha de frente da pandemia, participam de uma vigília em frente ao prédio do governo regional em Iquitos, na Amazônia peruana, em 5 de junho de 2020 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 17. junho 2020 - 00:49 minutos
(AFP)

O Peru superou nesta terça-feira (16) a marca dos 7.000 mortos pelo novo coronavírus, enquanto há mais de 237.000 casos confirmados, após três meses de confinamento nacional obrigatório, informou o Ministério da Saúde.

Com 196 óbitos nas últimas 24 horas, o número oficial de falecidos subiu para 7.056, enquanto foram diagnosticadas mais 4.164 pessoas infectadas, elevando a 237.156 o total de contaminados, de acordo com o último balanço do Ministério.

Apesar do aumento nos números diários, o ministro da Saúde, Víctor Zamora, garantiu que a velocidade da infecção está diminuindo, indicando que a atual variável de contágio é uma pessoa.

Em junho, o número de infecções aumentou para uma média diária de mais de 4.800 casos.

O Peru está praticamente em pé de igualdade com a Itália no número de casos confirmados, embora seu total de vítimas fatais seja muito menor. O país europeu registra 237.500 casos e mais 34.000 falecimentos.

Com 33 milhões de habitantes, o Peru é o segundo na América Latina em casos de coronavírus, atrás do Brasil, e o terceiro em mortes.

Nos hospitais peruanos, há 10.177 pacientes com COVID-19, de acordo com os dados do sistema de saúde, que encontra-se à beira do colapso e não possui respiradores suficientes para tratar pacientes graves.

Em Lima e o porto vizinho de Callao, onde vive um terço da população peruana, registram 70% dos casos da doença, que também deixou cerca de dois milhões de peruanos sem emprego.

O coronavírus também atingiu agentes de segurança e de saúde. Entre 10.000 policiais infectados, pelo menos 170 morreram, e de 1.500 médicos contaminados, 50 faleceram, segundo o Ministério do Interior e grupos sindicais.

A maior parte dos integrantes da polícia foi contaminada enquanto patrulhava as ruas para impor o confinamento obrigatório com um toque de recolher noturno e fechamento de fronteiras, em vigor desde 16 de março.

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