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Peru volta a se confinar e veta viagens ao Brasil por segunda onda de covid-19

Médico visita paciente com covid-19, em casa, na periferia de Lima, em meio ao aumento de casos no Peru afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 27. janeiro 2021 - 09:48
(AFP)

O presidente interino do Peru, Francisco Sagasti, anunciou na terça-feira (26) uma quarentena total para Lima e para um terço do país de 31 de janeiro a 14 de fevereiro, além de proibir voos para o Brasil, com o objetivo de conter o aumento de casos provocado pela segunda onda de covid-19.

"Nos últimos dias, testemunhamos o rápido aumento de contágios por covid-19. Todos devemos contribuir para que o sofrimento não se estenda a novas pessoas", disse Sagasti, ao justificar a medida, durante um pronunciamento surpresa à nação.

"Nesse sentido, aprovamos um conjunto de medidas direcionadas que têm como objetivo controlar a expansão da pandemia", acrescentou.

A quarentena será obrigatória e imobilizará 16,4 milhões de habitantes, metade da população do país. O governo também determinou o fechamento de igrejas, cassinos e academias. Apenas estabelecimentos comerciais essenciais, como mercados, farmácias e bancos, poderão funcionar.

As regiões envolvidas são Lima, Ancash, Pasco, Huánuco, Junín, Huancavelica, Ica, Apurímac e El Callao, onde os casos confirmados dispararam desde o início de janeiro. Nas demais regiões do país, são mantidas as restrições do toque de recolher e a proibição de reuniões sociais, entre outras medidas.

A segunda onda atinge sem trégua várias regiões peruanas desde o início de janeiro, após as festas de fim de ano. O número de contágios diários aumentou de mil para mais de cinco mil, e as mortes dispararam de uma média de 40 por dia para mais de 100.

O governo também prolongou até 14 de fevereiro a proibição de voos da Europa e incluiu o Brasil nesta relação, devido à nova cepa do coronavírus descoberta no país vizinho.

Até terça-feira (26), o Peru acumulava 40.107 mortes por covid-19, após registrar 220 óbitos pela doença nas últimas 24 horas. Este número não era registrado desde o pior momento da pandemia no território, entre julho e setembro.

O total de infecções chega a 1,1 milhão, com 4.444 novos casos confirmados.

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