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Sequestro em massa na Colômbia ‘dificulta’ diálogo de paz

Representante da guerrilha do ELN, Pablo Beltran, nas negociações de paz no Equador (6 de abril de 2017). afp_tickers

O governo da Colômbia atribuiu nesta segunda-feira ao ELN, única guerrilha ativa no país, o sequestro de oito pessoas em uma região do noroeste colombiano, destacando que tais ações “dificultam enormemente” o diálogo de paz.

As ações “da Frente Ocidental do ELN em Chocó, sequestrando e delinquindo, dificultam enormemente as negociações de Quito”, escreveu no Twitter Juan Camilo Restrepo, chefe da equipe negociadora do governo com o Exército de Libertação Nacional (ELN).

O governo de Juan Manuel Santos, que busca a “paz completa” após o acordo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), exige que o ELN suspenda os sequestros, algo negado pelo grupo rebelde.

Sete homens e uma mulher foram sequestrados no domingo em Sesegó, zona rural do remoto município de Nóvita, departamento de Chocó, por um grupo armado que as autoridades afirmam pertencer ao ELN.

O ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, que liderou nesta segunda-feira um conselho de segurança extraordinário em Nóvita, informou que efetivos da força pública operam “neste momento” na região contra o ELN.

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