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Sobe para cinco número de casos de microcefalia associada ao zika na Colômbia

(Arquivo) Cinco bebês nasceram com microcefalia associada ao zika vírus na Colômbia desde outubro afp_tickers

Cinco bebês nasceram com microcefalia associada ao zika na Colômbia desde que o país começou a monitorar o surto do vírus, disseram as autoridades de saúde no sábado.

Os dois primeiros casos de microcefalia associada ao zika vírus – bebês nascidos com o perímetro do crânio e o cérebro menores que o normal – foram notificados em abril, e outros três foram divulgados neste sábado em um boletim do Instituto Nacional de Saúde (INS) do país.

Autoridades sanitárias estimam que cerca de 300 crianças devem nascer com microcefalia associada ao zika entre maio e setembro, considerando o número atual de mulheres grávidas infectadas com o vírus.

O vírus já infectou quase 84.000 pessoas no país desde que as autoridades começaram a monitorar o surto, em outubro, e o boletim divulgado neste sábado afirma que o número de casos está diminuindo.

Desde outubro, houve 77.500 casos de suspeita de infecção pelo vírus da zika e 6.400 casos confirmados. Os dois grupos incluem, no total, 15.038 mulheres grávidas.

Desde dezembro foram registrados também 529 casos de distúrbios neurológicos, principalmente da síndrome de Guillain-Barré, com sintomas compatíveis com o zika, embora esta associação ainda esteja sendo estudada pelos especialistas.

O Ministério da Saúde disse em dezembro que, antes do surto de zika, nasciam em média 129 bebês com microcefalia por ano na Colômbia, cuja população é de 48 milhões de pessoas.

O zika em geral provoca apenas sintomas brandos, parecidos com os da gripe. O vírus é transmitido principalmente por duas espécies do mosquito Aedes Aegypti, mas também por contato sexual.

Não há vacina para prevenir o contágio pelo zika.

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