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Socorristas buscam vítimas em quadra destruída por avalanche de terra em Quito

Socorristas fazem buscas no local onde havia um ginásio esportivo, destruído por uma avalanche de terra e detritos em Quito, em 2 de fevereiro de 2022 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 02. fevereiro 2022 - 22:24
(AFP)

Militares, policiais e bombeiros do Equador concentraram nesta quarta-feira (2) a busca por vítimas entre a lama e os escombros que sobraram de um ginásio esportivo em Quito, destruído por um deslizamento de terra que deixou ao menos 25 mortos, constatou a AFP.

Os socorristas fazem buscas no que sobrou da quadra onde um numeroso grupo de pessoas, entre esportistas e público, foi surpreendido por uma avalanche de milhares de metros cúbicos de lama que desceu com violência da encosta do vulcão Pichincha.

"Carros, postes, árvores" foram arrastados, disse aos jornalistas o jovem Cristian Criollo, que está à procura de seu irmão, uma das seis vítimas que seguem desaparecidas até agora.

O ginásio ficou completamente devastado porque era a primeira edificação no caminho da avalanche de lama, segundo o prefeito Santiago Guarderas.

De acordo com o último balanço da tragédia feito pelas autoridades de Quito, são 25 mortos, 53 feridos e seis desaparecidos.

Estima-se que a maioria das vítimas estava dentro do ginásio, onde acontecia um campeonato de vôlei.

"Vamos delimitar o chamado 'marco-zero', a quadra de vôlei, e todo o setor circundante será limpo, disse Guarderas aos jornalistas.

Com 2,7 milhões de habitantes, Quito enfrenta um período de fortes chuvas, as mais intensas em duas décadas, que fizeram com que uma enxurrada de terra, pedras e troncos descesse das montanhas e se deslocasse ao longo de dois quilômetros pela avenida La Gasca, na região noroeste da cidade.

Na segunda-feira, um temporal caiu por 17 horas e alcançou o recorde de 75 litros por metro quadrado.

"É um evento totalmente extraordinário, é um fenômeno natural", afirmou o prefeito da capital equatoriana.

Até esta terça-feira, a estação de chuvas no Equador, que começou em outubro, já deixou 41 mortos, 73 feridos, 361 desabrigados e 3.176 atingidos, segundo o Serviço Nacional de Gestão de Risco.

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