Uma múmia bem preservada descoberta há 48 anos numa antiga igreja na cidade suíça da Basileia deve ter contraído uma infecção bacteriana rara e antes desconhecida, de acordo com um novo estudo.
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Keystone-SDA/SWI
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Scientists reveal cause of death of mummified Basel woman
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A suspeita anterior de sífilis não pôde ser confirmada. A equipe de pesquisa liderada pelo antropólogo Gerhard Hotz do Museu de História Natural da Basileia e Mohamed Sarhan do Instituto de Estudos de Múmias em Bolzano (Itália) tentaram detectar o DNA do patógeno bacteriano que causa a sífilis por meio de análises genéticas moleculares, disse uma declaração do Museu de História Natural da Basileia na terça-feira.
Em vez disso, os arqueólogos encontraram uma alta concentração de uma espécie de micobactéria antes desconhecida e não tuberculosa nas amostras de tecido do cérebro da múmia. Esta bactéria pertence a um grupo ao qual também pertencem os patógenos da lepra e da tuberculose.
Os resultados do estudo foram publicados recentemente na revista científica BMC Biology.
O corpo é o de Anna Catharina Bischoff, 67 anos, que nasceu em 1719 em Estrasburgo, França, e morreu em 1787 na Basileia. Acredita-se que ela seja uma tataravó do ex-primeiro ministro britânico, Boris Johnson, segundo pesquisadores.
A múmia foi enterrada na tumba familiar de Isaak Bischoff, diretor do hospital da Basileia no século XVII. Sua identidade havia escapado aos pesquisadores durante décadas.
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