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Cidades suíças ficam mais caras e Zurique assume a ponta

A Covid-19 afetou os preços ao consumidor em todo o mundo, com as cidades da Europa Ocidental ficando ainda mais caras, diz um novo relatório da Economist Intelligence Unit, sediada em Londres. © Keystone / Goran Basic

Zurique, Paris e Hong Kong são agora as cidades mais caras do mundo, diz um novo relatório que as coloca em pé de igualdade.

Este conteúdo foi publicado em 18. novembro 2020
The Economist/jc

Genebra chega em sétimo lugar, de acordo com a última pesquisa da Economist Intelligence Unit sobre Custo de Vida Mundial, publicada na quarta-feira. Zurique subiu quatro lugares desde o relatório anterior, publicado em abril, e Genebra subiu três posições. Zurique e Paris ultrapassaram Cingapura e Osaka (Japão), que caíram no ranking.

A última pesquisa, realizada em setembro, analisa como a Covid-19 está afetando os preços dos bens de consumo. Ela se baseia nos preços de 138 bens e serviços em cerca de 130 grandes cidades do mundo.

O índice do Custo de Vida Mundial (WCOL) da EIU subiu apenas 0,3 pontos em média no último ano, diz o estudo. Mas enquanto as cidades das Américas, África e Europa Oriental se tornaram menos caras desde o ano passado, as cidades da Europa Ocidental ficaram mais caras.

Cadeias de abastecimento e mudanças nas prioridades dos consumidores

Isto reflete em parte um aumento das moedas europeias em relação ao dólar americano, de acordo com a EIU. Os preços também foram afetados por problemas relacionados à Covid-19 nas cadeias de fornecimento, pelo impacto de impostos e subsídios e por mudanças nas preferências dos consumidores. Os preços dos bens essenciais resistiram melhor do que aqueles considerados não essenciais na crise, diz a EIU.

Das dez categorias de bens e serviços cobertos pelo relatório, o tabaco e a recreação (incluindo os produtos eletrônicos de consumo) tiveram os maiores aumentos de preços desde o ano passado. Os preços de vestuário registraram a queda mais acentuada.

"A pandemia da Covid-19 fez com que o dólar americano enfraquecesse, enquanto as moedas da Europa Ocidental e do norte da Ásia se fortaleceram contra ela, o que, por sua vez, deslocou os preços de bens e serviços", diz Upasana Dutt, chefe do Departamento de Custo de Vida Mundial da EIU. "A pandemia transformou o comportamento do consumidor, já que os lockdowns e as tendências como trabalhar em casa aumentaram os preços dos produtos eletrônicos de consumo e os kits de refeição em casa tomaram o lugar dos restaurantes para famílias de classe média".


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