PMEs suíças saem bem das turbulências globais
As pequenas e médias empresas (PMEs) da Suíça têm enfrentado bem os problemas ligados ao aumento do protecionismo, barreiras comerciais e incertezas econômicas globais, constatou uma pesquisa do banco Credit Suisse.
Quase uma em cada três (29%) PMEs suíças afirmou que as barreiras comerciais e os obstáculos alfandegários representam um desafio importante ou muito grande. Mas 40% não perceberam nenhum problema ou apenas um pequeno desafio.
Até agora, as PMEs suíças têm sido pouco afetadas pelo aumento do protecionismo desde 2016 e pela escalada dos conflitos comerciais globais, segundo o estudo realizado com 560 PMEs exportadoras.
Em comparação com cinco anos atrás, a situação se deteriorou para apenas 23% das entrevistadas, enquanto cerca de metade não percebeu nenhuma mudança.
Para superar os obstáculos comerciais, a maioria das PMEs suíças (63%) apoia uma colaboração mais estreita com parceiros externos ou redes locais existentes, enquanto 60% querem ver um acordo de livre comércio com os Estados Unidos.
Armas comerciais
Entretanto, 56% delas manifestaram o seu apoio ao projeto de acordo-quadro que foi negociado entre a Suíça e a UE para supervisionar futuros acordos, mas que ainda não foi concluído.
Nos crescentes conflitos comerciais globais, a principal arma são as tarifas alfandegárias convencionais, revelou o Credit Suisse, mas isso afeta pouco menos de metade das PMEs suíças. No entanto, vários obstáculos não-tarifários ao comércio representam um problema maior. Estes incluem procedimentos aduaneiros e a necessidade de fornecer avaliações de conformidade e provas de origem.
As maiores restrições, segundo as PMEs, foram o preço do serviço/produto oferecido pelas empresas e as taxas de câmbio prevalecentes, ambas classificadas à frente dos obstáculos tarifários e não tarifários.
swissinfo.ch/fh
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