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Suíça classificada ‘capital mundial do sigilo bancário’

A branch of Credit Suisse in Rapperswil, Switzerland
Uma filial do Credit Suisse em Rapperswil, Suíça Keystone

A Suíça é o centro financeiro mais sigiloso do mundo, seguido pelos Estados Unidos, de acordo com a Tax Justice Network, uma organização não-governamental que busca melhorar a transparência do setor financeiro.

As Ilhas Cayman, Hong Kong, Singapura, Luxemburgo, Alemanha, Taiwan, Emirados Árabes Unidos e Guernsey (em ordem decrescente) foram classificados entre os dez primeiros do índice de sigilo financeiro das ONGs, publicado na terça-feira (30).

A ONG disse que a Suíça, o maior centro de capital estrangeiro do mundo, fez várias melhorias em seu regime de sigilo bancário nos últimos anos, após uma pressão organizada principalmente pelos Estados Unidos e a União Europeia.

A organização diz ainda que as concessões feitas – quase sempre em resposta à pressão sobre os bancos suíços, e não contra a própria Suíça – podem, até certo ponto, serem resumidas como “dinheiro limpo para países ricos e poderosos; dinheiro sujo para países vulneráveis e em desenvolvimento”. Assim, segundo a ONG, os suíços trocarão informações com os países ricos se quiserem, mas continuarão a oferecer aos cidadãos dos países mais pobres a oportunidade de escapar de suas responsabilidades tributárias.

Os autores também criticaram a perseguição agressiva e contínua da Suíça contra seus delatores financeiros.

De acordo com a Associação dos Bancos Suíços, os bancos do país detêm 6,65 trilhões de francos em ativos sob gestão, dos quais 48% são originários do exterior.

O índice, que é publicado a cada dois anos, verifica os países que utilizam vários critérios, incluindo a quantidade de informações que eles fornecem sobre a propriedade de trusts ou fundações e o grau em que respeitam as regras de lavagem de dinheiro. O estudo analisou 110 países.

swissinfo.ch/fh

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