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Suíça deve assumir uma posição mais dura contra o Irã

protestos
A carta vem em resposta a uma violenta repressão da polícia iraniana contra manifestantes no Irã que foi desencadeada pela morte de Mahsa Amini em 16 de setembro. Copyright 2022 The Associated Press. All Rights Reserved

Mais de 100 personalidades da cultura e da ciência pediram ao governo suíço que adotasse sanções econômicas contra o regime iraniano.

A carta aberta ao governo vem em meio a uma repressão contra as manifestações anti-governamentais no Irã.

Iranianas e iranianos estão arriscando suas vidas pela liberdade e democracia, disse o apelo, publicado na noite de quinta-feira. “Ouvimos o chamado do povo iraniano até a Suíça”, diz a carta, que foi assinada por mais de 100 personalidades públicas na Suíça, incluindo a escritora Sibylle Berg, a acadêmica literária Elisabeth Bronfen, a artista Pipilotti Rist, o diretor de cinema Samir e o historiador Jakob Tanner.

A carta aberta foi organizada principalmente pelos cidadãos suíços que têm raízes no Irã, entre eles o historiador Kijan Espahangizi.

“O que está acontecendo no Irã nos afeta a todos”, disseLink externo Espahangizi ao jornal Tages-Anzeiger. “Assim como a Ucrânia afeta a Suíça, o Irã também afeta a Suíça”.

A carta faz seis exigências ao governo suíço, incluindo a implementação de todas as sanções econômicas da UE e dos EUA contra o Irã, uma proibição vitalícia de entrada na Suíça para membros do regime, e o congelamento de todos os fundos em contas bancárias suíças.

A carta também exige que a Guarda Revolucionária e a milícia paramilitar iraniana Basij sejam classificadas como organizações terroristas. O governo também é chamado a convocar o embaixador iraniano em Berna e a conceder proteção contra a deportação a todos os opositores do regime na Suíça.

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Mediadora

O Ministro das Relações Exteriores Ignazio Cassis enfrentou críticas por não ter reagido à repressão violenta contra os manifestantes com a rapidez suficiente. O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma declaração em 6 de outubro condenando o uso excessivo da força pelas forças de segurança iranianas contra os manifestantes.

A Suíça representa os interesses diplomáticos dos EUA no Irã e desempenha um papel especial como mediadora entre o Ocidente e o Irã.

A carta vem em resposta a uma violenta repressão da polícia iraniana contra manifestantes indignados com a morte de Mahsa Amini, uma jovem curda de 22 anos, em 16 de setembro. Ela havia sido presa pela polícia moral do Irã por violar o código de vestimenta islâmico.

Desde sua morte, milhares de pessoas têm se manifestado em todo o país contra as políticas repressivas do governo e a obrigação de usar véus. De acordo com a mídia, cerca de 200 pessoas morreram e milhares foram presas.

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