Para lutar mais eficazmente contra a doença da vaca louca, a Divisão Federal de Veterinária propõe ao governo a proibição das farinhas e de certas gorduras na alimentação de todos os animais de corte. Para os consumidores as medidas atuais bastam.

Quando fazem exatamente 10 anos que surgiram os primeiros casos de doença da vaca louca na Suíça, os especialistas sugerem medidas adicionais de prevenção para acelerar a erradicação da doença.

Rapidamente, foi descoberto que a orígem da transmissão da doença ao gado estava nas farinhas animais e elas foram proibidas para a alimentação do gado bovino em praticamente todos os países europeus atingidos pela doença. Na Suíça, essa proibição data de 1996.

Mesmo assim, mais de 120 vacas que nasceram depois da proibição foram contaminadas na Europa. O problema maior é que está provada a transmissão da encefalia espongiforme bovina (ESB) ao homem, pelo consumo de carne contaminada, na forma de uma variante da doença de Creutzfeld-Jacob.

Na Suíça, nenhum caso de transmissão ao homem foi constatado mas na Grã-Bretanha, primeiro e principal país atingido pela doença bovina, 80 pessoas já morreram dessa variante de Creutzfeld-Jacob.

Agora, a Divisão Federal de Veterinária propõe ao governo a extensão da proibição de farinhas e gorduras aninimais na alimentação de todos os animais de corte e não somente do gado bovino.

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