Agências humanitárias preparam-se contra “bug” do milênio
As agências humanitárias das Nações Unidas fazem plantão na passagem do ano por causa do "bug" do milênio. Um centro operacional com 30 pessoas vai coordenar as operações. Teme-se principalmente fenômenos de pânico dos consumidores.
A ONU montou um centro de operações em Genebra para coodenar as eventuais intervenções humanitárias na passagem do ano. 30 pessoas vão trabalhar sexta-feira e sábado, em contato permanente com o pessoal humanitário regional e local. Para evitar eventuais congestionamento das linhas telefônicas, as comunicações serão feitas por rádio VHF.
Segundo o responsável da ONU, em Genebra, por questões humanitárias, o suíço Hans Zimmermann, teme-se sobretudo fenômenos de pânico que poderiam justificar intervenções das agências. Tudo será coordenado a partir de Genebra, onde está a maioria das agências humanitárias da ONU. O site humanitário da ONU vai funcionar normalmente (http://www.reliefewb.int).
Segundo Zimmermann, a região mais sensível a eventuais problemas será a Europa do Leste, porque equipada com computadores antigos. Os problemas serão menores na África, continente pouco equipado em computadores.
Também para evitar congestionamento das linhas, a Federação Internacional da Cruz Vermelha, em Genebra, estará em contato com a Cruz Vermelha de cada pais, por rádio.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), em Genebra, é ainda mais prudente. Vai manter contato por rádio com seus delegados e o site na Internet está fora do ar de 29 de dezembro a 5 de janeiro, “por precaução”. O CICV proibiu as viagens profissionais de seus funcionários de 30 de dezembro a 5 de janeiro.
Segundo o porta-voz Urs Boegli, o CICV vai trabalhar normalmente na maioria dos países porque já está habituado a condições difíceis, sem eletricidade e equipamentos sofisticados.
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