A árvore genealógica mostra as origens das famílias do Vale d'Hérens até seu ancestral comum, há mais de 230 mil anos.
Keystone-SDA
Uma árvore genealógica com 10 metros de largura e 2 metros de altura foi revelada em Evolène, no cantão de Valais, na tarde de domingo. Ela mostra as origens das famílias do Vale d'Hérens até seu ancestral comum, há mais de 230 mil anos.
Esse trabalho científico permitiu demonstrar a presença do ramo Walser antes da data conhecida e, de forma mais geral, mostrar uma rica diversidade genética.
A árvore didática e interativa contém códigos QR que podem ser usados para rastrear as linhagens de cada família até o ancestral comum, o Adão genético. A árvore estará em exibição a partir de 24 de agosto.
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A árvore filogenética, elaborada pelos genealogistas Charles-Albert Beytrison e Hervé Mayoraz, é o resultado de anos de pesquisa em vários arquivos, complementada por 173 testes de DNA-Y para criar uma base genética abrangente para o Vale d’Hérens. “No início, parte da população estava relutante, mas depois foi conquistada quando todo o processo foi explicado”, conta Hervé Mayoraz.
Pela primeira vez nos Alpes, todas as linhagens masculinas de um vale foram documentadas, o que mostra que quase um terço das 83 famílias originais de Hérens (28 no total) têm ascendência Walser que pode ser rastreada até uma migração do Alto Valais. Isso se aplica em particular às famílias Chevrier e Fauchère.
Essa ascendência é anterior à migração oficialmente conhecida, que começou em 1403, em quase 200 anos. É mais provável que remonte ao início do século XIII, há cerca de 800 anos.
Os Walser são uma comunidade de agricultores montanheses do Alto Valais que deixaram sua região para se estabelecerem em cerca de 150 aldeias nos Alpes, particularmente nos Grisões, Tirol e no Vale d’Hérens.
Suas migrações foram motivadas por razões econômicas e senhoriais. Seu modo de vida, centrado na pecuária e em uma economia alpina autônoma, teve um impacto duradouro nas paisagens e tradições locais.
A criação da árvore genealógica do Vale d’Hérens também está despertando um interesse crescente em outras partes do Valais. Várias regiões, como o Vale Trient, Nendaz, Isérables, Liddes e Saint-Léonard, já coletaram diversos dados.
Adaptação: Fernando Hirschy
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