Gastos sociais continuam mais altos do que antes da Covid

Um restaurante suíço em abril de 2021. A recuperação econômica pós-Covid levou a uma redução de CHF 7,4 bilhões em benefícios de desemprego Keystone / Urs Flueeler

As despesas com benefícios sociais na Suíça caíram 2% em 2022 em comparação com o ano anterior, mas permaneceram 6,7% acima do nível pré-Covid. Um recorde histórico foi registrado em 2020 durante a pandemia.

Os gastos do governo com benefícios sociais chegarão a quase CHF 208 bilhões (US$ 240 bilhões) em 2022, uma queda de CHF 4,2 bilhões (2%) em comparação com 2021, de acordo com o Departamento Federal de Estatística (FSO) em uma declaração geral final publicada na segunda-feira. Esse valor representa 23,2% do PIB.

Essa queda se deve principalmente a dois fatores distintos. Por um lado, a recuperação econômica pós-Covid levou a uma redução de CHF 7,4 bilhões em benefícios de desemprego. Por outro lado, o aumento geral dos preços reduziu o valor real dos benefícios sociais pagos às famílias, disse o FSO em um comunicado à imprensa.

Essa tendência geral também é observada no resto da Europa. Por outro lado, enquanto os benefícios relacionados à saúde caíram na maioria dos países europeus, eles aumentaram em 3,2% na Suíça, para CHF 2,1 bilhões.

O FSO explica esse aumento por meio de gastos mais elevados com o seguro de saúde obrigatório e mais faltas ao trabalho por motivo de doença. Os serviços relacionados à triagem e vacinação, por outro lado, caíram para níveis quase pré-pandêmicos.

Os benefícios para moradia e integração das pessoas mais desfavorecidas, incluindo os refugiados da Ucrânia e de outros lugares, aumentaram em muitos países do Leste e do Sul da Europa. Na Suíça, o aumento é mais modesto, com 4,3% para assistência habitacional e 10,5% para o combate à exclusão social. Entretanto, os gastos nessas áreas representam apenas uma proporção marginal (3,5%) dos benefícios sociais gerais, de acordo com o FSO.

Traduzido por Deepl/Fernando Hirschy

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