A Suíça, Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Luxemburgo e Holanda assinaram a declaraçãoLink externo na quarta-feira, comprometendo-se a trabalhar para coordenar os esforços de armazenamento em nível regional.
O acordo, que não é juridicamente vinculativo, vem após a Comissão Europeia ter anunciado os planos de mandatar o armazenamento de gás natural para os membros da UE a cada inverno, bem como de coordenar as compras conjuntas de gás não-russo.
Seguir esta abordagem conjunta faz sentido para a Suíça, não membro da UE, porque o país também é afetado pelo turbulento mercado de gás e energia e carece de grandes capacidades de armazenamento, de acordo com uma declaração emitida pelo Ministério de Energia no final da quarta-feira.
Medo de escassez
A Suíça tem avaliado opções para evitar possíveis faltas de energia no futuro, mesmo antes da guerra da Ucrânia. Em outubro passado, a Comissão Federal de Eletricidade lançou o alarme sobre a segurança energética suíça na ausência de um acordo com a UE.
Em fevereiro, o governo anunciou planos de criar uma reserva de energia hidrelétrica até o inverno de 2022/2023, pela qual as empresas que operam barragens e usinas hidrelétricas alpinas armazenarão energia extra em troca de uma taxa não especificada.
O governo também instruiu o Ministério da Energia a elaborar planos para construir novas usinas de reserva de gás até 2025-2026, “para estarem disponíveis em caso de escassez extraordinária”.
Em meio a chamadas mais amplas para cortar a dependência das importações de gás russo, o presidente da Comissão Federal de Eletricidade disse ao jornal Neue Zürcher Zeitung na quinta-feira que o corte total das importações russas poderia significar a necessidade de racionar os suprimentos.
Werner Luginbühl também disse que a Suíça, que consome 1% do total das necessidades de gás da UE, está dependente de uma solução europeia. A questão é se a UE conseguirá obter gás suficiente de fontes não russas.
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