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China prende “quase mil” membros de religião proibida

PEQUIM (Reuters) – Autoridades chinesas prenderam “quase mil” membros de um grupo religioso proibido, noticiou a mídia estatal nesta terça-feira, a mais recente de uma séria de medidas contra um grupo que o governo da China taxou como um culto ilegal.

A China prendeu dezenas de seguidores do Quannengshen, ou Igreja do Deus Todo Poderoso, desde o assassinato de uma mulher em um restaurante em junho, em um episódio de repercussão nacional. 

Entre os presos estavam 100 “organizadores de alto nível”, relatou a agência de notícias Xinhua, citando um comunicado do Ministério de Segurança Pública. 

O julgamento do assassinato deve começar na quinta-feira, segundo a Xinhua.  

O grupo Quannengshen, originado na província de Henan, centro do país, acredita que Jesus ressuscitou como Yang Xiangbin, esposa do fundador da seita, Zhao Weishan, segundo a Xinhua.

Zhao é também conhecido como Xu Wenshan, segundo a agência, que acrescentou que o casal fugiu para os EUA em setembro de 2000. 

Em 2012, a China lançou uma operação de repressão contra o grupo após ele ter clamado por uma “batalha decisiva” para derrubar o “Dragão Vermelho” do Partido Comunista, e pregou que o mundo acabaria naquele ano. 

O partido não aceita desafios ao seu mandato e é obcecado com estabilidade social. Assim, tem reprimido cultos, os quais têm se multiplicado em todo o país nos últimos anos. 

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