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Cruz Vermelha suspende operação contra ebola no sul de Guiné após ameaças

Este conteúdo foi publicado em 02. julho 2014 - 15:43

Por Misha Hussain

DACAR (Reuters) - A Cruz Vermelha em Guiné disse nesta quarta-feira que foi forçada a suspender operações contra casos de ebola no sudeste do país após seus funcionários terem sido ameaçados por um grupo de homens armados com facas.

O incidente aconteceu na terça-feira em Gueckedou, cerca de 650 quilômetros da capital Conacri, e é o mais recente em uma série de episódios contra trabalhadores de saúde, prejudicando esforços para ajudar um frágil sistema de saúde no combate a uma das doenças mais mortais do mundo.

Um centro da ONG Médicos Sem Fronteiras, na cidade próxima de Macenta, foi atacado por jovens há dois meses, após funcionários locais terem sido acusados de trazer a doença para Guiné.

“Locais portando facas cercaram um veículo da Cruz Vermelha. Suspendemos as operações por questões de segurança”, disse um representante da Cruz Vermelha no oeste da África, pedindo para não ser identificado.

“Imagino que não será a última vez que isso acontece”, acrescentou.

O surto da doença em Guiné, Libéria e Serra Leoa é o maior e mais mortal já visto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade registrou 467 mortes em 759 casos desde fevereiro.

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