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OMS não aconselha restrições a voos por risco de Ebola, diz associação aérea

GENEBRA (Reuters) – A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda restrições de viagens ou fechamento de fronteiras devido a um surto de Ebola, e afirmou que haveria baixo risco de contágio caso um passageiro infectado voe, disse a associação internacional de companhias aéreas, a Iata, nesta quinta-feira.

A entidade divulgou um comunicado depois de consultar a OMC e a agência de aviação da ONU, a Icao, sobre o caso de um homem que morreu de Ebola após viajar de avião da Libéria para a Nigéria, com escala em Lomé, no Togo.

“No raro caso de uma pessoa infectada com o vírus Ebola ser transportada por via aérea, sem que se saiba, a OMC esclarece que os riscos para outros passageiros são baixos”, disse a Iata em um comunicado.

Segundo a associação, o Ebola só é transmitido quando pacientes apresentam sintomas severos. O Ebola começa com febre, fraqueza, dor muscular, dor de cabeça e dor de garganta, e evolui para vômito, diarreia, deficiência renal e do fígado e, por fim, hemorragia interna e externa.

“É altamente improvável que alguém com tais sintomas se sinta bem o suficiente para viajar”, afirmou a Iata.

Um posicionamento anterior da Icao dizia que a OMC ainda estava considerando revisar suas recomendações sobre análise de passageiros e acrescentou buscar uma avaliação da Organização Mundial do Turismo e do Conselho Aeroportuário Internacional.

Uma autoridade da OMS informou que pode haver a possibilidade de mudar seu parecer sobre o rastreamento de passageiros, dizendo: “Vamos atualizar nossa dicas de viagem nos próximos dias. Poderá não haver nenhuma alteração, poderá haver uma pequena modificação, que poderia ser uma revisão, vamos ver.”

(Por Tom Miles)

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