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ONU envia ajuda humanitária a meio milhão de fugitivos da guerra no Iraque

Campo de refugiados de Nowruz, em Qamishli, no nordeste da Síria. 17/08/2014. REUTERS/Rodi Said reuters_tickers
Este conteúdo foi publicado em 19. agosto 2014 - 13:55

GENEBRA (Reuters) - A agência humanitária da ONU disse nesta terça-feira que vai lançar uma grande operação de ajuda humanitária para enviar suprimentos a mais de meio milhão de pessoas deslocadas pelo conflito no norte do Iraque.

Centenas de milhares fugiram de suas casas desde que os confrontos provocados por militantes do grupo Estado Islâmico varreram grande parte do norte e oeste do Iraque em junho, representando uma ameaça de fragmentação do país.

Um carregamento aéreo com barracas e outros suprimentos vai ser enviado por quatro dias, começando na quarta-feira, a Erbil, no Curdistão iraquiano, a partir de Aqaba, na Jordânia.

Em seguida, serão enviados comboios terrestres a partir da Turquia e Jordânia, assim como o envio de suprimentos por mar, a partir de Dubai, através do Irã pelos próximos 10 dias, disse o porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Adrian Edwards.

"Esse é um esforço de ajuda muito, muito significativo e certamente um dos maiores de que consigo me lembrar em bastante tempo", disse ele em uma coletiva de imprensa em Genebra.

"Essa é uma grande crise humanitária e um desastre", afirmou.

O Acnur estima que um total de 1,2 milhão de pessoas deixaram suas casas por todo o Iraque neste ano.

Cerca de 200 mil pessoas se instalaram na região do Curdistão iraquiano em agosto, quando a cidade de Sinjar e áreas vizinhas foram invadidas pelo Estado Islâmico, de acordo com o Acnur.

Ao menos 11 mil pessoas da minoria yazidi se refugiaram na vizinha Síria, país assolado pela guerra civil, e cerca de 300 estão cruzando a fronteira todos os dias em Peshkabour, segundo o Acnur.

"O fato de você ver pessoas fugindo através da Síria em busca de segurança demonstra muito bem o quão desesperadora é a situação, particularmente em Sinjar nos últimos dias", disse Edwards.

(Reportagem de Stephanie Nebehay)

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