Suíça cai para quinto lugar no ranking global de felicidade
Pelo terceiro ano seguido, a Suíça caiu mais um lugar no Relatório das Nações Unidas sobre a Felicidade Mundial - mas o país continua entre os cinco primeiros colocados.
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SDA-ATS/Reuters
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Switzerland drops to fifth in global happiness ranking
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O relatório anual para o ano de 2018Link externo foi publicado na quarta-feira no Vaticano, pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O Brasiol ficou em 28° lugar, e Portugal em 77°.
A Suíça ficou em quinto lugar atrás dos países nórdicos Finlândia, Noruega, Dinamarca e Islândia. Em 2015, o país alpino ganhou o primeiro lugar no ranking, mas posteriormente caiu para o segundo lugar em 2016, e para o quarto no ano passado.
O resultado suíço, como os outros entre os 10 primeiros, foi amplamente influenciado por níveis de satisfação saudáveis em relação às redes de apoio social, expectativa de vida, liberdade de vida e (especialmente no caso suíço) PIB per capita.
As pessoas mais infelizes do mundo vivem em países africanos, segundo o relatório, com o Burundi listado no final do ranking.
Efeito de contágio
Pela primeira vez em sua história, o relatório também tomou em consideração os níveis de felicidade da população imigrante de um país.
As dez maiores nações do ranking apresentaram pontuação elevada tanto na felicidade geral como na felicidade dos imigrantes, levando John Helliwell, co-editor do relatório, a dizer que “a felicidade parece contagiosa”.
“A descoberta mais marcante do relatório é a notável consistência entre a felicidade dos imigrantes e os nascidos localmente”, disse Helliwell à agência de notícias Reuters. “Aqueles que se mudam para países mais felizes ganham, enquanto aqueles que se mudam para países menos felizes perdem”.
Enquanto isso, os EUA caíram quatro lugares, de 14 a 18. Embora a renda per capita americana tenha aumentado acentuadamente ao longo do último meio século, a felicidade foi minada por redes de apoio social enfraquecidas, um aumento sensível na corrupção no governo e nas empresas, e a confiança declinante nas instituições públicas, segundo o relatório.
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